He is married to Maria Adelaide do Carmo de Alencastro.
They got married in the year 1833 at Recife, he was 20 years old.
Child(ren):
Juiz de Direito na comarca de Icó (CE). Deputado Provincial em várias legislaturas e Deputado à Assembléia Geral, pelo Ceará, em duas legislaturas [1843 e 1850]. Desemb. do Tribunal da Relação do Maranhão [1857]. Membro do Supremo Tribunal de Justiça [1876], e Conselho do Imperador. Vice-Presidente da Província do Maranhão
Barão de Aracati - Título nobiliárquico passado, a 19.03.1887, pelo Imperador D. Pedro II.
ORIGEM DO TÍTULO
Título de origem toponímica, tomado ao lugar do mesmo nome - Aracaty, na então província do Ceará. Do tupi a’ra ka’tü, ar impregnado de mau cheiro, vento de maresia. José de Alencar tira de a’ra e ka’tu, tempo bom, e explica que os selvagens do sertão assim chamavam às brisas que sopram regularmente ao cair da tarde, correndo e refrigerando o vale do Jaguaribe.
FAMÍLIA
PEREIRA DA GRAÇA - Importante família, de origem portuguesa, estabelecida no Ceará, para onde passou José Pereira da Graça, natural de Portugal, que deixou geração de seu cas., por volta de 1810, com Maria Cândida Carneiro Monteiro.
Pais de:
I-1. José Pereira da Graça Junior, nasc. em 14.03.1812, em Aracati, Ceará, e fal. em 29.01.1889, no Rio de Janeiro, na rua Conde de Baependi 45 – sepultado no Cemitério de São João Batista.
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Academia de Olinda, província de Pernambuco, no ano de 1834. Magistrado: Juiz de Direito na comarca de Icó, província do Ceará. Desembargador do Tribunal da Relação do Maranhão, em 1857. Membro do Supremo Tribunal de Justiça, em 1876.
Político. Deputado Provincial em várias legislaturas e Deputado à Assembléia Geral, pelo Ceará, em duas legislaturas [1843 e 1850]. Na qualidade de 2.º Vice-Presidente da Província do Maranhão, nomeado a 20 de julho de 1870, assumiu o governo, tomando posse a 29 de agosto de 1871. Permaneceu na administração até a volta do titular, o Presidente Augusto Olímpio Gomes de Castro, que reassumiu em 14 de outubro daquele ano. Foi do Conselho do Imperador.
Agraciado pelo Imperador D. Pedro II, com o título de barão de Aracati, pelo Decreto de 19.03.1887.
Casado em 1833, no Recife – Pernambuco, com Maria Adelaide do Carmo de Alencastro, nasc. por volta de 1814, e fal. em 29.08.1875, no Maranhão - antes de seu marido ser agraciado com o título de barão de Aracati, portanto, não existiu baronesa de Aracati. Filha do Capitão de Engenheiros José Joaquim de Alencastro, e de Maria Eduarda Carneiro Leão (Dicionário das Famílias Brasileiras, Volume I, Tomo II, Pereira da Graça).
Bisneta do Sargento-Mor de ordenanças Jerônimo de Alencastro, natural da freguesia de Santa Eulália de Fafe, bispado de Guimarães, arcebispado de Braga.
Bisneta do Sargento-Mor Estevão Xavier Da Costa Veloso, português do Alentejo.
Terceira-neta de Jeronimo Dornelas de Menezes e Vasconcelos
Quarta-neta de Manuel de Azambuja.
Nona-neta de Jorge Furtado de Souza, que teve o hábito da Ordem de Cristo.
Nona-neta do brigadeiro Antonio de Oliveira, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real de D.João III.
Décima primeira neta de João Gonçalves Botelho, o Tosquiado, escudeiro de El-Rei e morador em Rosto de Cão, onde fez um vínculo por testamento de 30.06.1513, aprovado a 02.07.1513, do qual foi o 1º Administrador seu filho João de Arruda da Costa e último a 1ª Viscondessa da Praia.
Décima-terceira neta de Pedro Botelho, comendador-mor da Ordem de Cristo, que veio com sua gente socorrer a o rei dom João I na batalha de Aljubarrota aos 14 de agosto de 1385, como refere José Soares da Silva, acadêmico da real academia, nas Memórias de dom João I, tomo 3.º, Cap. 252, p. 1254.
Pais de:
II-1. Eduardo Graça, nasc. cerca de 1834, e fal. em 06.06.1905, no Rio de Janeiro, solteiro.
II-2. Heráclito de Alencastro Pereira da Graça, nasc. em 18.10.1836, em Icó, Ceará, e fal. em 16.04.1914, no Rio de Janeiro - sepultado no cemitério de São João Batista.
Heráclito Graça (H. de Alencastro Pereira da G.), advogado, magistrado, jurista, político, jornalista e filólogo, nasceu em Icó, CE, em 18 de outubro de 1837, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 16 de abril de 1914. Eleito em 30 de julho de 1906 para a Cadeira n. 20, na sucessão de Pedro Rabelo, foi recebido em 26 de novembro de 1919, pelo acadêmico Lauro Müller.
Era filho do conselheiro José Pereira da Graça, barão do Aracati, e de Maria Adelaide da Graça, e tio de Graça Aranha. Realizados os estudos primários e secundários, fez os preparatórios na cidade do Recife, onde se diplomou, em 1857, na Faculdade de Direito. Deixou já como acadêmico um rastro brilhante de sua extraordinária inteligência e dedicação aos estudos. Depois de formado, foi viver com a família no Maranhão, onde seu pai era desembargador. Exerceu a magistratura, começando como promotor de Justiça em São Luís. Findo o primeiro quadriênio, pediu demissão, consagrando-se à advocacia, à política e ao jornalismo.
Fez parte do Partido Conservador. Fundou A Situação, jornal em que defendeu as idéias do partido. Simultaneamente trabalhava em um semanário literário que também tinha a colaboração de Joaquim Serra, Gentil Braga, Trajano Galvão e outros. Não só no jornalismo político, senão no literário, via-se nele o futuro mestre da língua, tal o cuidado e esmero com que escrevia e a paixão que tinha pelos estudos da língua portuguesa.
Maranhense adotivo, elegeu-o o Maranhão representante na Câmara da província em duas legislaturas. Em 1968 foi eleito para a assembléia geral, legislatura 1869-1872; dissolvida esta, foi presidente da Paraíba. Reeleito deputado para a legislatura 1872-1875, e para a seguinte, que também foi dissolvida; foi designado para presidir o Ceará em fins de 1874.
Na Câmara, registrou-se a atuação que ele teve nos debates da reforma judiciária (1871), do recrutamento eleitoral (1875), da Lei do Ventre Livre. Na administração da Paraíba e do Ceará, exerceu o governo com correção e coerência a seus princípios. A probidade de caráter, a austeridade de suas medidas e a independência das atitudes o incompatibilizaram logo com as correntes políticas dominantes.
Em 1877, voltou ao Rio de Janeiro, indo a princípio advogar em companhia de José de Alencar, de quem era grande amigo. Além de profundo conhecedor do vernáculo, era ainda jurista eminente, e, como tal, o barão do Rio Branco convidou-o para advogado do Brasil nos tribunais arbitrais com o Peru e a Bolívia, sendo depois disso nomeado consultor jurídico do Ministério das Relações Exteriores, cargo que ocupava quando faleceu.
Além de tantas atividades, era no estudo da língua que ele encontrava a maior satisfação, anotando pacientemente os clássicos e mais sistematicamente o Elucidário de Viterbo, ao fim do qual escreveu: "O Elucidário contém 6.143 vocábulos, foram acrescidos 7.457, perfazendo o total de 14.600." Isso mostra o seu grande saber e capacidade de trabalho, e também a sua modéstia, pois era avesso à publicidade do que escrevia e realizava. Mesmo o único livro que publicou, resultou de circunstância especial.
Logo que apareceram os três volumes das Lições práticas da Língua Portuguesa, de Cândido de Figueiredo, o filólogo Heráclito Graça publicou no Correio da Manhã, de 26 de fevereiro a 16 de novembro de 1903, sob a epígrafe "Notações filológicas", uma série de artigos de refutação àquele mestre, esmiuçando, com clareza e logicidade admiráveis, os problemas lingüísticos por ele tratados, não só nos mencionados artigos, mas ainda nos que publicou no Jornal do Commercio, sob o título "O que se não deve dizer". Em 1904, reuniu em volume o que ele próprio chamou de "meus pobres reparos a alguns pontos filológicos e vernáculos do Sr. Cândido de Figueiredo" no livro intitulado Fatos da linguagem: esboço crítico de alguns assertos do sr. Candido de Figueiredo.
Obra: Fatos da linguagem (1904). Nova edição, com prefácio do historiador Raimundo Girão, foi organizada em 1968, pela Secretaria da Cultura do Ceará.(3)
Casou duas vezes. Com geração dos dois casamentos, grande descendência, que deixo de citar. Sua segunda esposa é neta do brigadeiro João Paulo dos Santos Barreto, Oficial do Exército. Doutor em Ciências Físicas e Matemáticas. Professor da Academia Militar. Deputado Provincial e Geral. Conselheiro de Estado, nomeado a 24.10.1855. Presidente da Província de Minas Gerais, Ministro da Guerra e da Marinha.
II-3. Abel Graça, nasc. em 20.01.1841, em Icó, Ceará, e fal. em 26.09.1897, no Rio de Janeiro, na rua Santo Amaro 43, sepultado no Cemitério de São João Batista.
Magistrado: Iniciou sua carreira como Promotor Público das Comarcas de Itapicuru Mirim e de São Luiz, ambas no Maranhão. Em 1868 foi nomeado Juiz Municipal na Comarca de Belém do Pará, onde aceitou o cargo de Juiz de Direito da Comarca de Santarém, da mesma Província, em 1871. Nesta ocasião, exerceu o cargo em comissão de chefe de Polícia do Pará no período de 22 de Setembro de 1870 a 16 de Novembro do mesmo ano. De Santarém foi removido para a Comarca de Goiana, em Pernambuco, em judicatura, no ano de 1873. Demandou o Rio de Janeiro, onde exerceu o juizado, em Santa Maria Madalena, no ano de 1874; Resende, em 1875; e Niterói. Alcançou a desembargadoria no Tribunal de Relação de Belém, por ato Imperial de 3 de agosto de 1889. Administrou por duas vezes a Província do Pará, sendo que a primeira vez, na qualidade de Vice Presidente, tomou posse em 17 de Abril de 1870, onde permaneceu até 23 de Setembro do mesmo ano. Na segunda, foi nomeado 33º Presidente da Província, a 23 de Maio de 1871, tomando posse a 3 de Julho do mesmo ano, onde permaneceu até 19 de Julho do ano seguinte. Foi Deputado provincial no Ceará (Dicionário das Famílias Brasileiras, Volume I, Tomo II, Pereira da Graça).
Casado, com geração, que deixo de citar. Sua esposa é quinta-neta de José Caetano da Silva e Cunha, Gentil Homem de D. José (1714-1777); e sétima neta de Joaquim Vasques da Cunha, que foi Governador da Praça de Mazagão, na África.
II-4. Benjamin Constant Pereira da Graça, nasc. em 04.04.1842, em Icó, Ceará, e fal. em 10.11.1917, no Rio de Janeiro - sepultado no cemitério de São João Batista.
Secretário do Interior do Espírito Santo e Cônsul Geral do Brasil em Iquitos, onde serviu por muitos anos.
Casado, com geração, que deixo de citar. Sua esposa é filha de Crispim Antonio de Miranda Henriques, Deputado Provincial. Procurador Fiscal do Tesouro Provincial. Deputado à Assembléia Geral pela Paraíba na 9.ª legislatura, de 03.05.1856 a 20.09.1856. Comissário Escolar em Santa Rita, onde passou a residir, e onde faleceu.
II-5. General José Pereira da Graça Neto, nasc. em 05.05.1844, no Recife – Pernambuco, e fal. em 03.01.1900, no Rio de Janeiro, de tifo, na rua General Bruce 8 - sepultado no cemitério do Caju.
Casado com uma prima, com geração, que deixo de citar. Sua esposa é neta de Pierre Autran.
II-6. Maria Eduarda de Alencastro Graça, nasc. cerca de 1846, e fal. em 21.01.1918, no Rio de Janeiro - sepultado no Cemitério de São João Batista. Solteira.
II-7. Afonso de Alencastro Graça, nasc. em 06.03.1849, em Quixeramobim, Ceará, e fal. em 01.06.1913, em Montreux – Suíça. Oficial da Marinha de Guerra Brasileira.
Aspirante a Guarda-Marinha em 28.02.1865. Guarda-Marinha em 30.11.1868. Promovido a 2º Tenente em 28.12.1870.
Conquistou durante o curso na escola Militar o primeiro lugar entre os seus colegas e apenas 2.º Tenente já servia de professor de História e Tática Naval, Hidrografia e Direito Internacional à turma de guarda-marinhas de 1871 a 1872 em viagem aos Estados Unidos e à Europa. Exerceu muitas comissões de alta importâcia, com zelo e proficiência.(4)
Promovido a 1.º Tenente em 24.12.1873; a Capitão-Tenente em 01.12.1882; a Capitão de Fragata em 08.05.1890; e a Capitão de Mar e Guerra em 09.08.1894. Chegou a Contra-almirante da Armada. Membro efetivo do Conselho Naval nomeado em 02.05.1898.
Casou, com geração, que deixo de citar. Sua esposa é neta do citado brigadeiro João Paulo dos Santos Barreto, Oficial do Exército. Doutor em Ciências Físicas e Matemáticas. Professor da Academia Militar. Deputado Provincial e Geral. Conselheiro de Estado, nomeado a 24.10.1855. Presidente da Província de Minas Gerais, Ministro da Guerra e da Marinha.
II-8. Maria da Glória de Alencastro Graça, nasc. cerca de 1850,e fal. em 26.03.1927, no Rio de Janeiro. Casou, com geração, que deixo de citar.
II-9. Maria do Carmo de Alencastro Graça, nasc. cerca de 1851, no Ceará, e fal. em 22.03.1910, no Rio de Janeiro. Casou, com geração, que deixo de citar.
II-10. Adolfo de Alencastro Graça, nasc. em 02.1856, em Aracati – Ceará. No ano do seu nascimento, foram batizadas 1017 pessoas em Aracati, das quais 951 eram livres, e 66 escravos. Fal. em 04.01.1890, no Rio de Janeiro, na rua dona Luiza 6 - sepultado no cemitério de São João Batista.
Capitão do Exército e republicano histórico. Casou, com geração, que deixo de citar. Sua esposa é descendente de família de povoadores da Cidade do Rio de Janeiro, no século XVI.
II-11. Henrique Graça, nasc. cerca de 1857, em Aracati – Ceará, e fal. em 29.09.1929, no Rio de Janeiro. Casou com uma prima, com geração, que deixo de citar. Sua esposa é neta de Pierre Autran.
Barão de Aracati. Casou no Recife em Pernambuco em 1833 com Maria Adelaide de Alencastro, filha de José Joaquim de Alencastro e de Maria Eduarda Carneiro Leão. Fez o curso de Direito na Faculdade de Olinda, formando-se em 1834, foi juiz de Direito em Icó, Ceará, deputado provincial em diversas legislaturas, deputado geral pela província do Ceará, de 1843 a 1844 e de 1850 a 1852. Desembargador da Relação no Maranhão em 1857. Adjunto e Presidente do Tribunal do Comércio dessa província; foi Presidente da Relação em 1874, membro do Tribunal Superior de Justiça em 1876 e Vice-Presidente da província do Maranhão. Era do Conselho de Sua Majestade.
ARACATY. (Barão de) José Pereira da Graça.
Nasceu no Aracaty, na Provincia do Ceará, em 14 de Março de 1812.
Falleceu no Rio de Janeiro em 29 de Janeiro de 1889.
Filho de José Pereira da Graça, de nacionalidade portugueza e de sua mulher
D. Maria Candida Carneiro Monteiro. Casou no Recife, em Pernambuco, em 1833, com D. Maria Adelaide de
Alencastro, filha de José Joaquim de Alencastro e de sua mulher D. Maria
Eduarda Carneiro Leão.
Fez o curso de Direito na Faculdade de Olinda, formando-se em 1834; foi Juiz de Direito em Icó, Deputado provincial em diversas legislaturas, Deputado Geral pela Provincia do Ceará de 1843 á 1844 e de 1850 á 1852. Desembargador da Relação no Maranhão em 1857. Adjunto e Presidente do Tribunal do Commercio d'esta Provincia; foi Presidente da Relação em 1874, membro do Tribunal Superior de Justiça em 1876 e Vice Presidente da Provincia do Maranhão. Era do Conselho de S. Magestade.
CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 10 de Março de 1887.
Barão de Aracati. Casou no Recife em Pernambuco em 1833 com Maria Adelaide de Alencastro, filha de José Joaquim de Alencastro e de Maria Eduarda Carneiro Leão. Fez o curso de Direito na Faculdade de Olinda, formando-se em 1834, foi juiz de Direito em Icó, Ceará, deputado provincial em diversas legislaturas, deputado geral pela província do Ceará, de 1843 a 1844 e de 1850 a 1852. Desembargador da Relação no Maranhão em 1857. Adjunto e Presidente do Tribunal do Comércio dessa província; foi Presidente da Relação em 1874, membro do Tribunal Superior de Justiça em 1876 e Vice-Presidente da província do Maranhão. Era do Conselho de Sua Majestade.
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