(1) Hij is getrouwd met Maria Josefa de Sousa Alarcão Ayalla.
Zij zijn getrouwd te Alagoas, Brasil
.Kind(eren):
(2) Hij heeft/had een relatie met Ana Tomasia.
Kind(eren):
Os primeiros Mendonças vieram para o norte no século XVII, como Jerônimo de Mendonça da Costa Furtado, terceiro governador da capitania de Pernambuco, de cinco de março de mil seiscentos e sessenta e quatro a vinte e quatro de abril de mil seiscentos e sessenta e seis.
A família de origem castelhana, trasladara-se para Portugal em cuja história figurou sempre com destaque, principalmente no desastre de Alcacer-Kibir em que vários Mendonças pelejaram contra as tropas de Molei-Molusko, como por exemplo, o impetuoso João de Mendonça, vigésimo primeiro governador da India, morto em ação. Outros ascenderam a prelasias, foram deputados ou mártires do Santo Oficio, mas o de maior relevo, tanto em Portugal como no Brasil, foi sem duvida, o Marquês do Pombal, filho de D. Teresa de Mendonça e Melo.
Como os primeiros Mendonças que para aqui vieram tinham Furtado, fez-se um trocadilho segundo o qual todo Mendonça tinha Furtado e todo Furtado tinha Mendonça.
O tronco do ramo principal da família nas Alagoas foi José de Mendonça Matos Moreira, filho do sargento-mor José de Mendonça Vieira e de D. Barbara Francisca Xavier de Matos Moreira e neto pela parte paterna, de Francisco Dias Vieira de Souza, e, pela parte materna, do sargento-mor Jacinto Pais de Matos Moreira.
No reinado de D. José I, em 1773, exercia José de Mendonça o cargo de Juiz de Fora da vila de Odemira, em Portugal. Anos depois era nomeado Ouvidor Geral e Corregedor da Comarca das Alagoas, cargo que ocupou de 16 de dezembro de 1779 a 1798, ano em que assumiu as funções de conservador das matas, criada por carta regia de 18 de março de 1797 e alvará de 17 de julho de 1798. Faleceu no Engenho Maranhão, município de Camaragibe, Alagoas, em 1826.
Vindo para o Brasil, com menos de trinta anos, o desembargador José de Mendonça de Matos Moreira, instalou a Ouvidoria em Pôrto de Pedras, onde administrava a justiça de Sua Magestade, conseguindo também dar impulso à indústria de extração de madeiras e à lavoura, pois foi ele quem introduziu a cultura do algodão em nossa terra.
Deu-se, porém, que, uma noite, (noite possivelmente de chuva e de ventos impetuosos, clamorosos ventos do mar), chegou a sede da Ouvidoria um casal de fugitivos. Desmontados dos cavalos, trôpegos da longa caminhada e assustados pela fúria dos elementos, um deles bateu à porta. Um dos vultos encolhia-se, aconchegando-se ao que batia, como a pedir-lhe amparo e proteção. Entrementes a porta se abriu e um homem alto, de longa cabeleira, com um lume à mão, veio ao encontro dos viajantes. Houve uma troca rápida de palavras. E todos entraram para a sala. Então um deles falou: chamava-se Barroso e exercia o cargo de escrivão do crime na Paraiba do Norte, mas fora acusado de haver falsificado umas firmas e ali estava a pedir a proteção de S. Excia.
O ouvidor escutava o que o homem dizia. Como magistrado cumpria-lhe prende-lo e remete-lo, sob ferros, ao seu colega da Paraiba. Mas aquele homem era filho da vila de Albufeira, onde ele nascera também, e viera de tão longe, através de caminhos primitivos, por-se sob a sua proteção. Lutava pois, o juiz entre cumprir o dever ou seguir os impulsos do coração, quando, atentando na outra pessoa, que se encolhera a um canto, viu, hipnotizado por suas palavras, dois olhos súplices de mulher. Da roupa masculina emergia um rosto branco e harmonioso em que o nariz aquilino traia remotas ascendências judaicas.
Só então é que Barroso apresentou a esposa. O sacrifício daquela senhora, que viajara centenas de léguas, comoveu e venceu o magistrado. Barroso ficou homiziado na casa do desembargador José de Mendonça Matos Moreira. Em breve, porém, chegava uma precatória da Paraiba contra o escrivão fugitivo. Não podia este, portanto, continuar exilado na casa de um juiz. A [única solução seria interna-lo num convento. E foi assim que Barroso foi remetido ao convento de São Francisco, em Alagoas, onde tomou o hábito de franciscano, transferindo-se mais tarde para Sergipe, onde morreu.
D. Maria Josefa de Alarcão Ayala, era esse o nome da mulher de Barroso, ficou em companhia do Ouvidor Geral José de Mendonça Matos Moreira. Ficou a espera do marido. A principio viveu como uma hóspede. Os dias foram se passando, porém, sem que Barroso conseguisse voltar.
D. Maria era moça, era linda, tinha sangue judaico nas veias. O Ouvidor era moço, solteiro e vivia só. O inverno continuava a encharcar as noites, a mexer nas palhas dos coqueiros, a inquietar as ondas do mar, sugerindo aconchego...
E tantos fatores associados teceram o lance de um romance sentimental, um belo romance, de que se originou o ramo principal da família Mendonça de Alagoas, com o nascimento de José de Mendonça Alarcão Ayala, Barbara Francisca Xavier de Matos, Jacinto Pais de Mendonça, Bernardo Antonio de Mendonça, Maria Josefa Diniz Alarcão Ayala e Antonio de Mendonça Alarcão Ayala.
Em seu testamento, feito no Engenho Maranhão em 1826, dias antes de morrer, o magistrado se penitencia e confessa que, “por fragilidade humana”, teve de D. Maria Josefa de Alarcão Ayala aqueles filhos e pede para ser sepultado na capela do engenho, com o corpo envolto no hábito de cavalheiro da Ordem de Cristo, pois ele se conservava no “santo grêmio da igreja romana, cujas doutrinas tinha pelo mais saudável pasto para a sua alma”.
Fonte: Os Mendonças de Alagoas. Antonio Saturnino de Mendonça Junior.
Jornal da Província 1948 Maceió, Alagoas. Paginas 119 a 221.
Bacharel, comendador, desembargador
Fidalgo da Casa Real
Foi o 14 Ouvidor-Mór das Alagoas (16 Dez 1779 a 1798)
José Mendonça de Mattos Moreira | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Maria Josefa de Sousa Alarcão Ayalla | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Ana Tomasia |
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