Hij is getrouwd met Dirce Navarro.
Zij zijn getrouwd
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Começo
Sebastião Ferraz de Camargo Penteado era filho de fazendeiros. Em 1926, seu pai morreu deixando os dez filhos órfãos e o dinheiro se esvaeceu[1] Sebastião Camargo estudou só até o terceiro ano primário. Aos 17 anos, aprendeu a transportar terra retirada de construções usando uma carroça puxada por um burro. Tomou gosto pelo negócio e, em 1939, comprou duas carroças. Com a pá em punho e as rédeas nas mãos, Camargo ajudou a construir as estradas que se multiplicavam pelo interior de São Paulo.
Logo aprendeu terraplenagem e se transformou num modesto empreiteiro. Em 1936 conheceu o advogado Sylvio Brand Corrêa e os dois abrem um pequeno escritório no centro de São Paulo. Juntam-se a mais um sócio, Mauro Marcondes Calasans e, em 27 de março de 1939, surge a Camargo, Corrêa & Cia. Ltda. '96 Engenheiros e Construtores, passando a atuar oficialmente como construtora, com sede na rua Xavier de Toledo, também no centro da capital paulista.[2]
Em 1940, Sebastião Camargo adquiriu um trator, o que significou grande vantagem tecnológica em relação à concorrência.
Nos anos 50, a construção de Brasília era o sonho do empreiteiro. Ao participar da licitação, ouviu de um assessor do presidente Juscelino Kubitschek que a Camargo Corrêa não tinha máquinas em número suficiente para encarar as obras da nova capital. "Pois então me dê três dias e eu provo que o senhor está enganado", respondeu, contrariado. Quando o prazo expirou, o empresário desfilou pelo cerrado com mais de 100 tratores vindos de seus canteiros de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. Coube à Camargo Corrêa a abertura de várias estradas que possibilitaram o acesso à capital federal.
Em 1960, Juscelino Kubitschek sugeriu que Sebastião Camargo construísse um moinho de trigo para abastecer Brasília. Preocupado com o rigor técnico que a tarefa exigia, ele trouxe um especialista da Suíça para garantir a qualidade do serviço. Batizou-o de Moinho de Trigo Jauense.
Em 1962, quando a empreiteira construiu a hidrelétrica Usina Hidrelétrica Engenheiro Sousa Dias (também conhecida por Usina de Jupiá), no rio Paraná, uma das maiores do Brasil, concluída em 1968, o tamanho da obra obrigou que uma cidade fosse construída ao seu redor para alojar os 12 mil funcionários.
Nos anos 70, a construtora entrou na licitação para as obras da Ponte Rio-Niterói e tirou o segundo lugar. Mortes de pedreiros e desmoronamentos em meio à construção obrigaram o presidente Emílio Garrastazu Médici a pedir ao empreiteiro que assumisse a obra. "Pois não, senhor presidente, mas vou fazer do meu jeito. Vou começar derrubando tudo e partir do zero", respondeu Camargo.
Grupo Camargo Corrêa
A Camargo Corrêa & Cia Ltda. Engenheiros e Construtores foi responsável por mais de mil obras (incluindo as rodovias Imigrantes e Bandeirantes, o gasoduto Brasil-Bolívia, além da usina nuclear de Angra I e as hidrelétricas de Ilha Solteira, Itaipu e Tucuruí).
A partir dos anos 1990, o empresário passou a fazer parte da lista de bilionários da revista Forbes e sua fortuna pessoal foi avaliada em US$ 1,3 bilhão. Foi casado com Dirce Camargo, falecida aos 20 de abril de 2013, e teve três filhas, Rosana Camargo de Arruda Botelho, Renata de Camargo Nascimento e Regina de Camargo Pires Oliveira Dias.
Após a sua morte por insuficiência respiratória em 1994, o controle da Holding Morro Vermelho, que abrangia 34 empresas dos mais variados setores, incluindo agricultura, siderurgia, têxtil, alumínio e transporte, passou para os genros, Fernando de Arruda Botelho, Luiz Roberto Ortiz Nascimento e Carlos Pires Oliveira Dias.
Fernando Botelho faleceu em 13 de abril de 2012 em acidente aéreo na cidade de Itirapina, interior de SP.[3]
O presidente do grupo é Vitor Hallack.[4] :p.64
Áreas de atuação
Cimento A InterCement Participações S.A. estava em 2013 entre os dez maiores produtores mundiais do setor, com quarenta unidades de produção em oito países, na América do Sul, Europa e África, sendo a unidade de negócio com maior participação na receita líquida do grupo. A capacidade instalada naquele ano era de 46 milhões de toneladas/ano, comercializando, além de cimento, concreto e argamassas especiais. Seus mercados, além do Brasil, estavam também na Argentina, Portugal, Moçambique, Cabo Verde, Paraguai, África do Sul e Egito. Os principais mercados, além do Brasil, cuja participação em 2013 era de quase 20% (marcas Cauê e Cimpor), com 16 unidades de produção, estavam na Argentina, com participação de 46% (marca Loma Negra) e nove fábricas, no Paraguai, segundo maior produtor do país, com 30% de participação (marca Yguazú Cementos) e Portugal, onde encerrou aquele ano com 55% de participação (marca Cimpor), contando com cinco unidades de produção.
Em 2013, a InterCement comercializou 28,4 milhões de toneladas de cimento, 19% a mais que em 2012, resultando em receita líquida de R$ 7,526 bilhões, evolução de 7,6%.[1] pg.24
Concessões de Energia O grupo participa como acionista no bloco controlador da CPFL Energia. Atua também em geração e comercialização de energia sendo, em 2013, a maior do país no segmento de geração a partir de fontes renováveis. A participação do Grupo no bloco de controle da CPFL Energia em 2013 era de 24,4%. A energia gerada pela CPFL em 2013, somada ao montante vendido pela comercializadora totalizou 18 706 GWh, 13,7% acima do ano anterior. A energia distribuída totalizou 58 463 GWh, alta de 3,1% sobre 2012.[1] pg.28
Concessões de Transportes A Camargo Corrêa Investimentos Infraestrutura participa do bloco de controle da CCR S.A., o maior grupo privado de operação de infraestrutura de transporte na América Latina na área de rodovias, de transportes, como o Aeroporto de Juan Santamaria, em San José, na Costa Rica, de Quito e Curaçao. No final de 2012, a CCR administrava 2.438 quilômetros de rodovias nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. A empresa também é a operadora da Linha Quatro do Metrô de São Paulo, que transportou 170 milhões de passageiros em 2012. A CCR tem 11.019 funcionários.[1] pg.32
Engenharia e Construção Nesse setor, o grupo é líder na construção de hidrelétricas com projetos na América do Sul e África. No Brasil, a companhia foi contratada para as obras de construção das hidrelétricas de Jirau, Belo Monte, Ituango e Batalha. Também participa da construção de linhas de metrô. refinarias, pontes, sistemas de abastecimento de água. Essa área emprega 25.134 pessoas.[1] pg.36
Vestuário e calçados Em 2012, o Grupo adquiriu 30% da Osklen com o objetivo de abrir novas oportunidades no mercado de moda e luxo. A Alpargatas atua no segmento com as marcas Topper, Rainha, Mizuno, Timberland, Dupé, Havaianas e Sete Léguas. Em 2012, a empresa registrou recorde de vendas de sandálias com 240 milhões de peças comercializadas em todo o planeta. A empresa tem quatro fábricas no Brasil e oito na Argentina, e emprega 18,4 mil funcionários.[1] pg.40
Incorporação A Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário CCDI [5] atua na incorporação de imóveis residenciais e comerciais e também no segmento da classe média emergente com a subsidiária HM Engenharia.[1] pg.44
Naval e offshore Duas empresas são destaque nessa área de atuação do grupo. O Estaleiro Atlântico Sul (Pernambuco), que hoje é a maior empresa de construção naval do hemisfério sul; e da Quip S.A., especializada em implantar projetos de plataformas de petróleo offshore.[1] pg.48
Em 2011, o grupo vendeu suas participações nos setores de siderurgia, gestão ambiental e aeroportuário.[6]
Casos de Corrupção
Castelo de Areia
Em março de 2009, a Polícia Federal deflagrou a Operação Castelo de Areia, que investigou indícios de crimes financeiros praticados pela construtora. [12] [13]
As investigações da PF apontaram para doações ilegais a sete partidos: PSDB, PPS, PSB, PDT, DEM, PP e o PMDB do Pará [14] [15] . O DEM, PPS e PSDB negaram ter recebido doações ilegais da construtora.
Em 01 de dezembro de 2009 o Ministério Público Federal indiciou Fernando Botelho, vice-presidente da empresa e mais dois diretores do grupo por crime de corrupção, fraude, falsidade ideológica, sonegação, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. [16]
Em janeiro de 2010, a Justiça autorizou a Polícia Federal a abrir 19 inquéritos para apurar atos de corrupção ativa e passiva envolvendo o grupo, órgãos, agentes públicos e obras, dentre as quais o Rodoanel Mário Covas e a Linha 4 do Metrô de São Paulo. [17]
Em 5 de abril de 2011, a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu que as escutas telefônicas e apreensão de documentos não tinham validade legal, pois foram autorizadas com base em uma única denúncia anônima [18] [19] , sem investigação preliminar ou indício de irregularidades, o que afrontava a garantia dos direitos individuais estabelecidos na Constituição Federal. Esta decisão na prática encerrou os atos jurídicos decorrentes da operação.
Operação Lava Jato
A Camargo Correa também se tornou alvo da Operação Lava Jato da Polícia Federal, que apura um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas envolvendo a Petrobras[20] . Deflagrada em 17 de março de 2014, a operação desmontou um esquema que, segundo as autoridades policiais, movimentou mais de R$ 10 bilhões. Em novembro, durante a 7ª fase da operação Lava-Jato, batizada de Juízo Final, a 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba emitiu uma série de mandados de prisão temporária e preventiva, busca e apreensão e de condução coercitiva de pessoas investigadas. Foi expedido um mandado de prisão preventiva para Eduardo Hermelino Leite, Diretor Vice Presidente da Camargo Correa S.A. A Justiça ainda expediu um mandado de prisão temporária de 5 dias para João Ricardo Auler, presidente do conselho de administração da Construções e Comércio Camargo Correa S.A e Dalton dos Santos Avancini, diretor presidente da Camargo Corrêa Construções e Participações S.A. Foi ainda realizada uma condução coercitiva para Edmundo Trujillo, Diretor do Consórcio Nacional Camargo Correa[21]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_Camargo_Corr%C3%AAa
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