Aimé-Adrien Taunay (Paris, 1803 rio Guaporé, 5 de janeiro de 1828) foi um pintor e desenhista francês, ativo no Brasil no século XIX.
Era filho de Nicolas-Antoine Taunay, membro da Missão Artística Francesa, e chegou ao Rio de Janeiro ainda adolescente, acompanhando seu pai, que foi também seu professor.
Em 1818 foi contratado pelo naturalista Louis-Claude de Saulces de Freycinet para ser o ilustrador em sua viagem de circumnavegação a bordo da corveta Uranie, que durou dois anos e enfrentou um naufrágio nas ilhas Malvinas. Nessa mesma expedição estava Jacques Arago que, por duas vezes, passou algum tempo no Brasil convivendo com a corte dos Bragança e falecendo no Rio de Janeiro em 1855.
De volta ao Rio de Janeiro, chegou a tempo de ver a partida de seu pai para a França, permanecendo contudo no país. Em 1825 foi contratado para integrar a Expedição Langsdorff, substituindo Rugendas, que se desentendera com o Barão Langsdorff. A empreitada foi repleta de conflitos internos e outros desastres, e acabou por cobrar a vida do artista, tragado pela correnteza do rio Guaporé, no Mato Grosso, quando tentava atravessá-lo a nado, em janeiro de 1828.
Deixou preciosa documentação visual dos territórios por onde passou, mas além do simples retrato da paisagem preocupou-se em incluir elementos que registrassem aspectos sócio-culturais, como os habitantes do local e seus costumes, inserindo-o na corrente dos artistas românticos do século XIX.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aim%C3%A9-Adrien_Taunay
Aimé-Adrien Taunay |
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