(1) Elle est mariée avec José Francisco de Moraes Navarro.
Ils se sont mariés le 16 septembre 1783 à Lages, Santa Catarina, Brasil , elle avait 34 ans.
Enfant(s):
(2) Elle est mariée avec José Furquim de Camargo.
Ils se sont mariés septembre 1783 à Lages, Santa Catarina, Brasil
, elle avait 34 ans.(3) Elle est mariée avec João Damasceno de Córdova.
Ils se sont mariés environ 1786.
c. 2ª vez com Alf. José Raposo Pires, n. SP e, 3ª, com o Sarg. Mor João Damasceno de Córdova)
filha de Lourenço Leme de Siqueira e de sua mulher D. Maria Leme do Amaral Gurgel.
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47-D.MARIA DE SÃO BOAVENTURA DO AMARAL E SILVA(ECC-IGB, 663) nasceu na cidade de São Paulo, onde foi batizada (Sé, 4º, códice 2-2-33, fls. 187) a 20-JUL-1749. Sabia assinar, podendo-se afirmar que foi das primeiras mulheres lageanas a fazê-lo, de próprio punho. Faleceu a 4-JAN-1817 em Lages (matriz, 2º, 37). Casou-se, pela segunda vez, a 16-SET-1783 em Lages (matriz, 1º, fls. 22-v) com o alferes José Raposo Pires (também natural de São Paulo, viúvo de Francisca Cardoso Bueno, filho de Estevão Furquim de Camargo e de Branca Raposo Pires), falecido a 27-SET-1783 em Lages (matriz, 1º, fls. 16-v), com a idade de 66 para 67 anos. José Raposo Pires era alferes da companhia de Auxiliares de Cavalaria do Sertão das Lages, da qual era capitão Bento do Amaral Gurgel Annes (DAESP, node ordem 366, Lo18, fls. 21 e 21-v), por carta patente conferida a ele, em 5-AGO-1768 pelo governador D. Luís Antonio de Souza Botelho Mourão, da cidade de São Paulo. José Raposo Pires recebeu carta de sesmaria, passada a 11-OUT-1775, da cidade de São Paulo, pelo governador Martim Lopes Lobo de Saldanha, na vila de Lages, que "ele a onze para doze annos que tem fundado uma Fazenda com Animos de criar, Vacuns e Cavalares em huns Campos que achou deVolutas na paragem chamada Ribeirão das Pelotinhas o que fas certo pela informação da Camera da mesma Villa cuja se acha incluza, e como de prezente se tem Povoado outras Fazendas, e como o Suplicante hé dos primeiros povoadores quer haver os ditos Campos com tres legoas de fundo e huma de testada na forma que Sua Magestade determina cujos Campos tem a largura em Sua testada Correndo o Rio Pelotinhas e hum Capoão chamado Restinga ceca que fica ao pé da lomba comprida fazendo fundos do Rio das Pelotinhas abaixa Sendo a Sua testada defronte dos tres Pinheiros fazendo divizas de huma banda com Matheos Joze de Souza e prelas (* pelas) outras partes com Manoel de Souza PaSsos, e o mesmo Rio. Foram concedidas as três léguas de terras de fundo e uma de testada. (DAESP, node ordem 367, Lo20, fls. 11 a 12).A 23-ABR-1784, na vila de Lages (1º Ofício de Notas de Lages, 2º livro de notas, fls. 126-v a 127-v), D. Maria de S. Boaventura do Amaral e Silva, viúva que ficara do defunto Alferes José Raposo Pires, faz venda deuns campos que ficavam na paragem da Fazenda intitulada N.Sª do Socorro, da qual era senhor e possuidor o falecido seu marido.Casou-se 3ª e última vez, com dispensa matrimonial promovida em 1785 (ACMSP, processo nº 5-87-1627, fls. 24 em diante), com João Damasceno de Córdova (irmão inteiro de Bento Ribeiro de Córdova, atrás, no nº 22), nascido a 24-OUT-1742 em Santos (SP), onde foi batizado (matriz, fls. 23-v) a 31-OUT-1742. João Damasceno antes, fora morador em Cotia e, por ter sido padrinho de batismo de um filho de D. Maria, sua noiva, esse parentesco espiritual servia de impedimento para a celebração do matrimônio. Em uma escritura de venda feita em Lages a 7-OUT-1789 (1º Ofício de Notas de Lages, livro nº 3, fls. 53-v a 55), João Damasceno de Córdova e sua mulher D. Maria de S. Boaventura vendiam a Fazenda de Santa Rita ao Sargento Mor da vila de Lages, Joaquim José Monteiro, na paragem intitulada a Fazenda Bonsucesso e Buçoroca, cujos campos faziam divisa pela parte do Leste com o Capitão Mor Bento do Amaral Gurgel Annes, servindo de divisa um ribeirão grande chamado o Lageado que nasce da serra a rumo do Norte e faz barra no rio Lavatudo, a rumo do Sudeste e da parte do Sul serve dedivisa o mesmo rio Lavatudo e para a parte do dito comprador faz divisa com um ribeirão intitulado Santana que faz sua barra no rio Caveiras de divisa até sua foz; os compradores houveram esses campos por compra que fez a 16-NOV-1779, José Francisco de Moraes Navarro, ao Tenente Bento Soares da Motta. João Damasceno de Córdova fora juiz ordinário de Lages no ano de 1795 e já era falecido no ano de 1805. João Damasceno de Córdova receu carta patente (DAESP, node ordem 371, Lo 30, fls. 52-v e 53) de sargento das ordenanças da vila das Lages, dada da cidade de São Paulo a 8-FEV-1799 pelo governador Antonio Manoel de Mello Castro e Mendonça, por falecimento de Manoel Rodrigues de Ataíde, que o exercia e ser proposto pelos oficiais da câmara da dita vila, da qual era capitão mor regente Bento do Amaral Gurgel Annes, sem vencer soldo algum.
Seu batizado, lançado às fls. 28 do processo de banhos entre ela e José Francisco de Moraes Navarro:Lº de batizados de São Paulo, do período (Sé, fls. 187):
"Aos vinte diasdo mês de julho de mil setecentos e quarenta e nove anos nesta Sé catedral batizei e pus os santos óleos a Maria filha de Lourenço Leme de Siqueira e de sua mulher Maria Leme do Amaral desta freguesia: foram padrinhos Francisco Álvares da Cunha e sua mulher Ana Vidal de Siqueira, fregueses desta freguezia de que fiz este assento no mesmo dia e era ut supra."Francisco de Oliveira Leitão."
Maria de São Boaventura do Amaral e Silva | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
(1) 1783 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
José Francisco de Moraes Navarro | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
(2) 1783 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
José Furquim de Camargo | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
(3) ± 1786 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
João Damasceno de Córdova |