Genealogy Petroucic » Luisa Augusta Garlippe Tuta (1941-1974)

Données personnelles Luisa Augusta Garlippe Tuta 

  • Elle est née le 16 octobre 1941 dans Araraquara, São Paulo, Brasil.
  • Elle est décédée en l'an 1974 dans Brasil, elle avait 32 ans.
  • Un enfant de Armando Garlipp et Durvalina Santomo
  • Cette information a été mise à jour pour la dernière fois le 6 avril 2023.

Famille de Luisa Augusta Garlippe Tuta


Notes par Luisa Augusta Garlippe Tuta

Companheiro(a) de Pedro Alexandrino de Oliveira, Filho
Formada em enfermagem pela USP em 1964.
Militante do PC do B e ingressou no movimento guerrilheiro do Araguaia. Foi vista pela ultima vez em 25 de dezembro de 1973, em acampamento próximo à Serra das Andorinhas, antes de um ataque da forças do exército.
https://books.google.com.br/books?id=90YqZDSxeRYC&pg=PA343&lpg=PA343&dq=%22Luisa+Augusta+Garlippe%22+%2B+araraquara&source=bl&ots=oxwiU0amhR&sig=tDYQ3A_dnVuZD5jGLzwDAcZin1s&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj2o9zxjprLAhUDjpAKHe2GCegQ6AEILjAD#v=onepage&q=%22Luisa%20Augusta%20Garlippe%22%20%2B%20araraquara&f=false

Biografia

Luiza Augusta Garlippe nasceu no dia 16 de outubro de 1941 em Araraquara, interior de São Paulo. Filha de Armando Garlippe e Durvalina Santomo Garlippe, teve mais um irmão da mesma mãe, Saulo Garlippe, que posteriormente também integrou o PCdoB. Luiza perdeu a mãe aos 10 anos e seu pai se casou novamente dois anos mais tarde, tendo mais quatro filhos.[1]

Completou o ensino médio pelo Instituto de Educação Bento de Abreu (IEBA)[2] e em 1960 veio para São Paulo, onde cursou enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP). Foi enfermeira-chefe do Departamento de Doenças Tropicais do Hospital das Clínicas, na capital paulista, o que a levou a viagens ao interior do Norte do Brasil por conta de sua especialização, [3] e também integrou a Associação dos Funcionários do Hospital das Clínicas [2].

Luiza participou da Associação dos Funcionários do Hospital das Clínicas, além de distribuir panfletos e organizar os colegas de trabalho.[4]

Morou com seu companheiro, Pedro Alexandrino (desaparecido em 4 de agosto de 1974), na região do rio Gameleira, próximo ao rio Araguaia. Foi lá que Luiza desenvolveu um ativo trabalho relacionado à saúde, principalmente como parteira. Foi com o desaparecimento do guerrilheiro João Carlos Haas Sobrinho, em setembro de 1972, que integrou a Comissão Militar, sendo responsável pelo setor de saúde.
Luta armada

Militante do PCdoB, Luiza se articulava politicamente distribuindo panfletos contra a situação política e social do país entre seus colegas de trabalho, além de organizar manifestações.

No começo dos anos 70, ela foi para a região do rio Gameleira, no Araguaia, junto com seu companheiro Pedro Alexandrino de Oliveira Filho, o 'Peri', desaparecido em 4 de agosto de 1974. Lá, juntou-se à então embrionária guerrilha do PCdoB, e passou a fazer parte do Destacamento B[5], atuando também como parteira entre os moradores da região de Xambioá. Com a morte do médico João Carlos Haas Sobrinho em combate com fuzileiros navais em setembro de 1972, assumiu a função de comandante-médica da guerrilha[5].
Guerrilha do Araguaia

A Guerrilha do Araguaia foi um movimento político de esquerda na Amazônia, próximo ao rio Araguaia entre a década de 1960 e 1970. Fundado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) o foco do movimento era instalar uma revolução socialista no Brasil se inspirando na Revolução Cubana e na Revolução Chinesa.

A guerrilha era constituída por aproximadamente cento e oitenta pessoas que se estabeleceram na região por aproximadamente seis anos, porém apenas menos de vinte sobreviveram devido a intervenção das Forças Armadas a partir do ano de 1972, quando foram denunciados por informantes secretos.

A maioria de seus membros foram mortos em combates ou capturados e assassinados, mas ainda hoje existem aproximadamente cinquenta desaparecidos políticos de acordo com o Dossiê dos Mortos e Desaparecidos Políticos.

Os embates entre os militantes e a polícia ocorriam na divisa dos estados do Maranhão, Pará e Goiás foram ocultados e apenas vinte anos depois a população teve conhecimento durante o período de redemocratização.
Morte e desaparecimento

Após o quase extermínio e desbaratamento dos guerrilheiros pelas forças do exército com a Operação Marajoara, em dezembro de 1973, 'Tuca' foi uma das últimas sobreviventes a ser presa viva.[6].

De acordo com o relato de seu irmão, Armando Garlippe Junior, a família a viu pela última vez no início de 1970[5]:

"Posteriormente, fomos perdendo contato. Não sabíamos onde ela estava. Pensávamos que ela pudesse estar presa. Às vezes, chegavam informações desencontradas sobre o seu paradeiro. Alguns diziam que ela estava no exterior, outros falaram que ela se encontrava no Nordeste. Só muito tempo depois fomos saber sobre o Araguaia. Na verdade, naquela época, a comunicação era difícil. As forças da repressão nos vigiavam."

Porém, em audiência aberta da Comissão da Verdade, seu irmão Saulo Garlippe descreve ter encontrado a irmã em 1971, ocasião em que ela se despediu para ir em direção ao Araguaia:

"Foi em janeiro de 71 em frente ao Cine Joia. [...] Ela não poderia dizer para onde ia porque era clandestino esse negócio do Araguaia, ela falou, vou fazer um trabalho político no norte do país, e segura à barra com a família."[7]

Segundo o Relatório Arroyo, escrito por Ângelo Arroyo, então dirigente do PCdoB[8], 'Tuca' foi vista pela última vez por seus companheiros após um tiroteio em torno da região da Serra das Andorinhas, no dia 25 de dezembro de 1973. Em 24 de junho de 1974, aos 33 anos, foi surpreendida em uma emboscada por uma patrulha do então capitão Sebastião Moura, mais conhecido como Major Curió, nas margens do rio Sororó, junto com a guerrilheira Dinalva Oliveira Teixeira, a "Dina". Elas foram primeiramente levadas para a base da Casa Azul, em Marabá. Tuca foi depois encaminhada para outra base na cidade de Bacabal, encontrando seu fim em um lugar desconhecido na selva, onde foi executada.[9] Seu corpo nunca foi encontrado e é dada como desaparecida política.[10]

Ainda durante a audiência aberta da Comissão da Verdade, o irmão de Luiza, Saulo Garlippe, conta que, em dezembro de 2006, o Major Curió afirma, em entrevista à revista Playboy, ter assassinado Luiza e Dina com o auxílio de outro militar [11]:

"Ele [Curió] afirma categoricamente que assassinaram a Luiza e a Dina. Então, continuamos na luta com nossas companheiras para esclarecer esses fatos."[12]

Há desencontros de informações quanto à data de sua morte. O relatório do Ministério do Exército registra o desaparecimento de Luiza desde maio de 1974[13]. Já a Marinha do Brasil declara seu óbito em junho de 1974, enquanto o Ministério Público apresenta a informação de que morreu em 16 de julho de 1974.[10]
Homenagens

Em homenagem à sua luta contra o regime militar, a Comissão da Direitos Humanos de Araraquara e o PROCON de Santo André levam seu nome. Além disso, a cidade de Campinas (SP), deu o nome de Luiza à uma rua no bairro Vila Esperança.

Os bairros de Itaim Paulista e Paciência, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, têm ruas nomeadas como Luiza Augusta Garlippe.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Luiza_Garlippe

Avez-vous des renseignements supplémentaires, des corrections ou des questions concernant Luisa Augusta Garlippe Tuta?
L'auteur de cette publication aimerait avoir de vos nouvelles!


Barre chronologique Luisa Augusta Garlippe Tuta

  Cette fonctionnalité n'est disponible que pour les navigateurs qui supportent Javascript.
Cliquez sur le nom pour plus d'information. Symboles utilisés: grootouders grand-parents   ouders parents   broers-zussen frères/soeurs   kinderen enfants

Ancêtres (et descendants) de Luisa Augusta Garlippe

José Santomo
< 1893-????
Luisa Biazzeta
< 1893-????
Durvalina Santomo
> 1913-± 1952

Luisa Augusta Garlippe
1941-1974


Avec la recherche rapide, vous pouvez effectuer une recherche par nom, prénom suivi d'un nom de famille. Vous tapez quelques lettres (au moins 3) et une liste de noms personnels dans cette publication apparaîtra immédiatement. Plus de caractères saisis, plus précis seront les résultats. Cliquez sur le nom d'une personne pour accéder à la page de cette personne.

  • On ne fait pas de différence entre majuscules et minuscules.
  • Si vous n'êtes pas sûr du prénom ou de l'orthographe exacte, vous pouvez utiliser un astérisque (*). Exemple : "*ornelis de b*r" trouve à la fois "cornelis de boer" et "kornelis de buur".
  • Il est impossible d'introduire des caractères autres que ceux de l'alphabet (ni signes diacritiques tels que ö ou é).

Les données affichées n'ont aucune source.

Événements historiques

  • La température au 16 octobre 1941 était entre 6,2 et 14,1 °C et était d'une moyenne de 10,0 °C. Il y avait une précipitation de 5,3 mm pendant 2,3 heure(s). Il y avait 0,6 heures de soleil (6%). La force moyenne du vent était de 4 Bft (vent modéré) et venait principalement du sud-sud-ouest. Source: KNMI
  • Du 3 septembre 1940 au 27 juillet 1941 il y avait aux Pays-Bas le cabinet Gerbrandy I avec comme premier ministre Prof. dr. P.S. Gerbrandy (ARP).
  • Du 27 juillet 1941 au 23 février 1945 il y avait aux Pays-Bas le cabinet Gerbrandy II avec comme premier ministre Prof. dr. P.S. Gerbrandy (ARP).
  • En l'an 1941: Source: Wikipedia
    • La population des Pays-Bas était d'environ 8,9 millions d'habitants.
    • 6 janvier » le président Roosevelt définit l'objectif américain des «quatre libertés»: liberté de parole et de religion, libération de la misère et de la peur.
    • 9 février » l'Opération Compass se solde par une victoire alliée décisive pendant la guerre du Désert.
    • 3 septembre » premier usage du Zyklon B sur les prisonniers soviétiques dans le Block 11 d'Auschwitz.
    • 8 septembre » début du siège de Léningrad.
    • 29 septembre » massacre de Babi Yar (jusqu’au 30 septembre 1941). Les Einsatzgruppen tuent par balles près de 34 000 Juifs dans un bois du centre de l’Ukraine.
    • 24 décembre » ralliement de Saint-Pierre-et-Miquelon aux Forces françaises libres du Général de Gaulle.


Même jour de naissance/décès

Source: Wikipedia

  • 1936 » Andrei Chikatilo (Андре́й Рома́нович Чикати́ло), tueur en série ukrainien († 14 février 1994).
  • 1938 » Nico (Christa Päffgen, dite), chanteuse et actrice allemande († 18 juillet 1988).
  • 1940 » Barry Corbin, acteur américain.
  • 1941 » Baddeley Devesi, homme politique salomonais, premier gouverneur général des îles Salomon de 1978 à 1988 († 16 février 2012).
  • 1943 » Paul Rose, militant souverainiste et syndicaliste québécois († 14 mars 2013).
  • 1945 » Pascal Sevran (Jean-Claude Jouhaud, dit), animateur de télévision, producteur de télévision, parolier, chanteur et écrivain français († 9 mai 2008).

Sur le nom de famille Garlippe

  • Afficher les informations que Genealogie Online a concernant le patronyme Garlippe.
  • Afficher des informations sur Garlippe sur le site Archives Ouvertes.
  • Trouvez dans le registre Wie (onder)zoekt wie? qui recherche le nom de famille Garlippe.

Lors de la copie des données de cet arbre généalogique, veuillez inclure une référence à l'origine:
Roberto Moraes Rosa Petroucic, "Genealogy Petroucic", base de données, Généalogie Online (https://www.genealogieonline.nl/genealogy-petroucic/I163974.php : consultée 5 juin 2024), "Luisa Augusta Garlippe Tuta (1941-1974)".