Gonçalo Mendes de Sousa, que morreo sêm geração.
Source: de Sousa, Antonio Caetano, Historia Genealogica da Casa Real Portugueza, (Lisbon, Portugal: Na Regio Officina Sylviana, 1747), vol. 12, part 1, p. 222.
Il avait une relation avec Dórdia Viegas.
Enfant(s):
Mordomo Mor.
Descendente de Carlos Magno
Fernando I de Leão e Castela
Gonçalo Mendes de Sousa “o Bom” [1](1120 – 25 de Março de 1190) foi um militar e Cavaleiro medieval do Reino de Portugal.
Biografia
Participou ao lado do rei D. Afonso I de Portugal na Batalha de Ourique, travada numa das incursões em que os cristãos faziam em terra de mouros para conquistar território, apreender gado, escravos e outros despojos. Nesta batalha defrontaram-se as tropas cristãs, comandadas por D. Afonso Henriques, e as muçulmanas.
Foi padroeiro do Mosteiro de Pombeiro.
Relações familiares
Foi filho de Mem Viegas de Sousa e de Teresa Fernandes de Marnel.
Casou por três vezes, a primeira com Urraca Sanches de Celanova, filha de Sancho Nunes de Celanova e de Sancha Henriques, infanta de Portugal de quem teve:
Mendo de Sousa, “o Sousão”, casado por duas vezes, a primeira com Maria Rodrigues Veloso e a segunda com Elvira Gonçalves.
O segundo casamento foi com Dórdia Viegas, [1] filha de Egas Moniz, o aio e de Teresa Afonso, de quem teve:
Teresa Gonçalves de Sousa casada com Vasco Fernandes de Soverosa, filho de Fernão Peres, o Cativo..
Elvira Gonçalves de Sousa casada com Soeiro Mendes de Tougues "o Facha".
O terceiro casamento foi com Sancha Álvares, de quem não teve filhos.
Teve no entanto descendência documentada com Goldora Goldares, de quem teve:
Fernando Gonçalves de Sousa casado com Teresa Pires.
Bibliografia
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira - 50 vols. , Vários, Editorial Enciclopédia, Lisboa. vol. 16-pg. 887. António Caetano de Sousa, História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Atlântida-Livraria Editora, Lda, 2ª Edição, Coimbra, 1946. Tomo XII-P-pg. 144.
Gayo, Manuel José da Costa Felgueiras, Nobiliário de Famílias de Portugal, Carvalhos de Basto, 2ª Edição, Braga, 1989. vol. X-pg. 315 (Sousas).
https://www.wikiwand.com/pt/Gon%C3%A7alo_Mendes_de_Sousa
Gonçalo Mendes de Sousa, de quem o Conde D. Pedro diz, que foy além mar y isto he a Jerusslem , a fazer penitencia, por se ter deshonestad do com sua irmâa.
Source: de Sousa, Antonio Caetano, Historia Genealogica da Casa Real Portugueza, (Lisbon, Portugal: Na Regio Officina Sylviana, 1747), vol. 12, part 1, p. 245.
Gonçalo Mendes de Sousa, o chefe da mais poderosa familia de Portugal e que quasi sem interrupção exercera desde a morte do conde D. Mendo seu pae o cargo principal do estado, o de mordomo-mór, não só foi substituído pelo alferes-mór Martim Fernandes, mas também abandonou a corte (2), talvez para fora do reino: ao menos, é certo que por esse tempo vários fidalgos foram expulsos de Portugal (3). As alterações que, além desta, nos oílerecem os documentos nos nomes dos ricos-homens que seguiam a corte, indicam-nos que a nobreza não ficou indifferente ás contendas da familia real; e até Pedro Affonso, o bastardo de Affonso I e o amigo constante do monarcha fallecido, parece haver abandonado o sobrinho (i). Se não nos esquecermos de que elle e Gonçalo Mendes eram os principaes testamenteiros de Sancho e de que os legados dos infantes consistiam somente em valores pecaniarios, é licito suppôr que Affonso II, não tendo para allegar contra estes os motivos que allegou contra as irmans, recusasse com pretextos menos plausíveis entregar-lhes as sommas que lhes pertenciam.
Source: Lopes, David, Historia de Portugal, (Lisbon, Portugal: Imprensa Portugal-Brasil), vol 4, part 1, p. 17.
Sangue illustre correu por certo nestas contendas, e a tradição de tempos bem próximos daquelles, mencionando uma anecdota guerreira do esforçado Gonçalo Mendes de Sousa quando defendia Montemor por D. Theresa, tem por si a probabilidade de verdadeira, senão em todos os accidentes, ao menos no essencial (2). Esta divisão da fidalguia, parte da
qual no seu despeito contava o rei como um ou antes, como o principal dos adversários, accumulava os ódios contra a dynastia de Afíbnso Henriques,
ódios que se tinham começado a gerar no reinado antecedente entre os parentes e amigos do nobre bispo do Porto. Este facto, a principio latente e
quasi imperceptivel nos monumentos históricos, torna-se cada vez mais sensivel até rebentar em procella violenta. É elle que virá explicar a desgraçada sorte do successor de AíTonso II, que de certo o clero não teria alcançado expulsar de Portugal, se a fidalguia estivesse unida em volta do throno e se nesta poderosa classe não houvesse muitos que escondiam
na alma os próprios rancores e as malquerenças herdadas de seus pães contra a coroa.
Source: Lopes, David, Historia de Portugal, (Lisbon, Portugal: Imprensa Portugal-Brasil), vol 4, part 1, pp. 51-52.
Gonçalo Mendes de Sousa, o antigo mordomo-mór de Sancho I, seguira, como vimos, a fortuna de Theresa e de Sancha. Perdida a causa
das infantas, retirou-se da vida publica, no que o imitaram seus irmãos, á excepção de Rodrigo Mendes, o qual, havendo-se inclinado ao partido do
principe, figura constantemente entre os ricos-homens de Affonso II. É de crer que ás diligencias deste se devesse a reconciliação da altiva familia
dos Sousas com o chefe do estado. Affonso partiu para Entre-Douro e Minho, e na primavera de 1219 residia em Guimarães, onde os quatro filhos do conde D. Mendo de novo nos apparecem entre os nobres da cúria real. Seguido delles, Affonso dirigiuse a Sanctiago, jornada a que serviria de pretexto a devoção, mas que naturalmente tinha alvo politico. Nem seria arrojado demais conjectuar que elle pretendesse obter a neutralidade de Affonso IX e que esta viagem fosse aconselhada pelo deão de Lisboa, que soubera ganhar o animo do arcebispo conipostellano, segundo se deduz da anterior narrativa acerca das suas discórdias com o bispo Sueiro II). E, porém, de crer que o rei de Portugal voltasse aos seus estados sem alcançar cousa
alguma segura do reservado leonês.
Source: Lopes, David, Historia de Portugal, (Lisbon, Portugal: Imprensa Portugal-Brasil), vol 4, part 1, pp. 114-15.
D. Abril Peres e D. João Fernandes, que dentro de dous ou três meses haviam exercido, um após outro, o cargo de mordomomór, tão transitório nesse tempo, o antigo general das tropas reaes, Martim Annes, Fernando Fernandes, que parece ter sido o ultimo tyranno do moço príncipe e que tomara o titulo de alferes-mór para logo o largar, Gonçalo Mendes de Sousa e, emíim, muitos outros dos principaes ricos-homens acompanhavam Sancho II para a jornada que se emprehendia e que todas as probabilidades indicam dever-se attribuir aos esforços do co-legado pontifício Estevam Soares (i). Ao passo que as tropas leonesas punham a ferro e fogo as cercanias de Badajoz, o exercito português, não contente de espalhar a assolação pelos contornos de Eivas, accommettia a propria cidade.
Source: Lopes, David, Historia de Portugal, (Lisbon, Portugal: Imprensa Portugal-Brasil), vol 4, part 1, p. 188.
Desde o principio do reinado de Affonso II Gonçalo Mendes de Sousa, o chefe da mais poderosa família do paiz, apparece substituído no cargo de mordomo-mór, o principal do estado, pelo ultimo aiferes-mór de Sancho I, Martim Fernandes, ao qual logo succede Pedro Annes ou Pedro Johannes, que figura como tal até os últimos annos deste reinado. A Martim Fernandes succede no logar de alferes-mór Sueiro Raímundes, que não tarda a ser substituído por Martim Annes. Além disso, dos ricoshomens que seguiam a corte, apenas Lourenço Soares continua a figurar constantemente nos diplomas do novo monarcha, nos quaes mtervêem novas personagens, como Poncio Affonso, governador militar do distrícto de Bragança, e Rodrigo Rodrigues do de Panoias.
Source: Lopes, David, Historia de Portugal, (Lisbon, Portugal: Imprensa Portugal-Brasil), vol 4, part 1, p. 298.
Gonçalo Mendes de Sousa, o chefe da mais poderosa familia de Portugal e que quasi sem interrupção exercera desde a morte do conde D. Mendo seu pae o cargo principal do estado, o de mordomo-mór, não só foi substituído pelo alferes-mór Martim Fernandes, mas também abandonou a corte (2), talvez para fora do reino: ao menos, é certo que por esse tempo vários fidalgos foram expulsos de Portugal (3).
Source: Lopes, David, Historia de Portugal, (Lisbon, Portugal: Imprensa Portugal-Brasil), vol 4, part 1, p. 16.
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