Er ist verheiratet mit Maria Fausta de Macedo.
Sie haben geheiratet am 8. September 1883 in Sé, São Paulo, São Paulo, Brasil , er war 31 Jahre alt.
Kind(er):
Luiz Gonzaga da Silva Leme
Nasceu em Bragança, São Paulo, a 03 de agosto de 1852, filho do coronel Luiz Manoel da Silva Leme e Carolina Eufrásia de Moraes. Faleceu em 13 de janeiro de 1919, no mesmo Estado em que nasceu.
Fez os estudos preparatórios no Seminário de São Paulo. Formou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo, em 1876, mas curiosamente não seguiu a carreira jurídica, vindo a formar-se em Engenharia Civil , em 1 junho de 1880, pelo Instituto Politécnico de Rensselaer, em Troy, Nova York, Estados Unidos.
Ainda estudante de engenharia no instituto americano, trabalhou junto ao governo nas obras de melhoramento do rio Missouri, na cidade de Omaha, no estado de Nebraska. Em 1880 foi chefe de seção na construção de ferrovia na Flórida. De volta ao Brasil, em 1881 foi novamente chefe de seção, desta vez na construção da estrada de ferro que ligava Rio Claro a São Carlos do Pinhal, em São Paulo.
Seguindo sua carreira na engenharia, em 1883 foi engenheiro-chefe nas obras de outra ferrovia, a Bragantina, ainda em São Paulo, tornando-se depois seu Inspetor Geral, cargo em que permaneceu até 1898. Em Pirapora, São Paulo, restaurou a capela, construiu o Colégio Norberto e inaugurou o serviço de abastecimento de água.
Em 08 de setembro de 1883, aos 31 anos, casou-se com Maria Fausta Macedo, tendo sido pais de Maria Ester, Maria Nazaré, Maria Adelaide, José Antônio, Raul, Maria de Lourdes, José Hildebrando, José Sizenando, Maria Bernadete e outros que faleceram na infância.
Foi membro da Sociedade de Engenheiros de Rensselaer e do Instituto Histórico de São Paulo; sócio correspondente do Centro de Ciências e Artes de Campinas (São Paulo, Brasil). Da Igreja, recebeu em 1900 a Cruz Pro Ecclesia et Pontífice e o grau de Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno.
A ele a genealogia brasileira deve a atualização da Nobiliarquia Paulistana, de Pedro Taques, até o limiar do século XX. Sua Genealogia Paulistana, em nove volumes (São Paulo, 1903-1905) é, ainda hoje, um monumento, pelo rigor e honestidade de suas investigações, descobertas e retificações à obra de Taques.
http://www.cbg.org.br/novo/colegio/historia/patronos/luiz-gonzaga-leme/
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Conquanto a sociedade fosse menos hipócrita que a de Pedro Taques, é Silva Leme
quem faz maior limpeza étnica em sua obra. Os brancos de Silva Leme não se miscigenaram
com negros ou silvícolas. Os assentamentos de pessoas havidas em negras ou índias e
mesmo os filhos naturais havidos em brancas, de forma sistemática, não eram copiados.
Este preconceito, infelizmente presente em sua obra, confere a nota negativa à Genealogia
Paulistana. Exceção única é conferida aos primitivos povoadores, que no século XVI e
apenas neste século se cruzaram com as índias, classificando-as geralmente de princesas,
filhas dos maiorais das tribos indígenas.
Esta aceitação do paulista portar sangue indígena, embora sendo uma ligação genealógica
remota o bastante para não manchar o sangue quatrocentão, tem uma explicação
bastante simples: imediatamente após a independência do Brasil de Portugal, em 1822,
muitos brasileiros, num rasgo de nacionalidade e sob a influência do Romantismo, adotaram
nomes indígenas, trocando-os aos portugueses, em uma demonstração clara de separação
cultural da velha nação. Curiosamente, essa parte da obra de Silva Leme, com ligações
de sangue indígena, o autor extraiu de um manuscrito anônimo ao qual ele, crédulo demais
e pouco científico, aceitou-o e o encartou na Introdução do primeiro volume, tal qual a
gênese do povo paulista. Estudos modernos têm mostrado vários erros nesse manuscrito, o
que poderia invalidá-lo quase que totalmente.
A Genealogia Paulistana constituiu-se, com o passar do tempo, em uma espécie de
referência de famílias quatrocentonas. Estar no Silva Leme passou a significar fazer parte
de uma elite, ser algo chique, uma demonstração da boa qualidade da família. É claro que
não é nada disso. Estar em sua obra não significaria nada além de ser descendente de um
dos troncos por ele escolhido. Assim como não estar poderia significar que não fazia parte
das cidades por ele pesquisadas.
MARCELO MEIRA AMARAL BOGACIOVAS
TRIBULAÇÕES DO POVO DE ISRAEL
NA SÃO PAULO COLONIAL
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em História Social
Luiz Gonzaga da Silva Leme | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
1883 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Maria Fausta de Macedo |