(1) Er ist verheiratet mit Mariana Lourença de Oliveira.
Sie haben geheiratet.
Kind(er):
(2) Er ist verheiratet mit Miquelina Delfina de Jesus.
Sie haben geheiratet.
5-4 Januário Garcia Leal, nasc cerca de 1761, foi nomeado 1o Capitão da Companhia de Ordenanças do Distrito de São José e Dores (hoje Alfenas) Segundo a tradição, Januário e seu irmão João, residiram na fazenda Campo Formoso, situada entre as atuais cidades de Três Corações e São Bento Abade Tinham como vizinhos e confrontantes, Francisco da Silva e sua mulher, e sete filhos homens, a saber: Luís, Carlos, Antonio, Joaquim, Francisco, Paulino e Bento Com essa vizinhança começaram a surgir conflitos de divisas, que culminaram no bárbaro assassinato de João Garcia Leal que foi escalpelado em vida, no local hoje denominado "Tira Couro", cremos que entre 1794 e 1803
Tendo falecido o patriarca da família, Januário iniciou sua terrível vingança, saindo em perseguição dos irmãos Silva, matando um a um, arrancando uma das orelhas de suas vitimas, formando um cordão Sua fama e peripécias correram léguas e seu apelido "«b»o Sete Orelhas", «/b»permanece nas tradições das famílias de São Paulo e Minas Gerais A história não confirma esse fato, mas encontramos o seguinte texto: "De
um indivíduo deste nome, a quem se atribui a qualidade de paulista, corre ainda hoje a tradição de que perseguira por espaço de dez ou mais anos aos assassinos de um seu filho; que a todos matara, cortando-lhes uma orelha, e que só quando concluíra tão atroz vingança recolheu-se ao seio de sua família, trazendo presas em um cordão as 7 orelhas dos autores e cúmplices
Mas, dos arquivos que percorremos, pouco encontramos sobre este trágico sucesso Apenas do livro de registro das ordens régias, que serviu ao na Secretaria do Governo de São Paulo pelos anos de 1802 a 1804, deparamos com uma ordem do Governo da metrópole, mandando ao capitão-general informar sobre a representação de Manoel Martins Parreira, da vila de São José do Rio das Mortes, na qual queixava-se de violências e ameaças que lhe estavam fazendo Januário Garcia Leal, e seus tios Mateus Garcia e Salvador Garcia, que se jactavam publicamente de haverem cometido quinze mortes, e queimado diversas casas na paragem de Santo Antonio do Amparo, termo da vila do Rio das Mortes A ordem régia é de 26/09/1803, e manda ao governador da Capitania de São Paulo, que de acordo com o de Minas Gerais faça prender e punir os malfeitores (MARQUES, MEde Azevedo Província de São Paulo, vol 2, pág 11)
Januário Garcia Leal foi Cc «u»Mariana Lourença de Oliveira«/u», filha de João Lourenço de Oliveira e de Rita Rosa de Jesus (ascendência neste volume), que em 1806 residia em uma propriedade do casal em São Sebastião da Ventania (hoje Alpinópolis), cujas terras foram transferidas para José Justiniano dos Reis e sua mulher Ana Teodora de Figueiredo, para formar o patrimônio da Capela de São Sebastião da Ventania
Januário faleceu em em Lages, em Santa Catarina, de um acidente sofrido ao cercar um cavlo, que arrebentou a porteira, da qual um pedaço bateu na cabeça de Januário na altura da orelha, causando uma fratura no crânio Deixou pelo menos, o filho:
218 Genealogia Paulistana - Volume 12o
6-1 Higino Garcia Leal, que foi preocurador de sua mãe no inventário feito em Lages, SC, por morte de seu pai
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Pesquisas históricas recentes descobriram o inventário de Januário Garcia Leal no Museu do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Este documento esclarece que Januário vivia como negociante de tropas e faleceu no local denominado Lava Tudo em Lages SC em 16/05/1808, quando em companhia de um escravo tentava cercar um cavalo bravo.
Anexos ao inventário: a carta patente de seu posto de capitão e procurações de sua mulher Mariana Lourença de Oliveira para o filho Higino Garcia Leal, e o sobrinho João Pedro Garcia além do exame do corpo de delito que diz: 'indo sercar hum cavallo que se axaiva a pular hua porteira de varas, o cavallo avançou a dita porteira e encontrou o Capitam hua das varas da porteira e dando-lhe pela orelha direita imediatamente o matou com a pancada'.
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O fazendeiro João Garcia Leal, (meu sexto-avô), foi martirizado por 7 irmãos, tendo seu couro arrancado com ele ainda vivo. João Garcia Leal foi dependurado na "Figueira do Tira-Couro". Seu irmão Januário Garcia Leal, (O "7 Orelhas"), jurando vingança, matou os 7 irmãos assassinos, depois de anos de perseguição. Tio Januário fez um colar com as 7 orelhas dos assassinos.
https://eusougarcialeal.wordpress.com/2011/09/21/nossa-arvore-genealogica-garcia-leal/
SELMA MARIA DA SILVA SILVEIRA
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Janu%C3%A1rio_Garcia_Leal
Site da Família Garcia Leal
Januário Garcia Leal foi um fazendeiro que vivia na propriedade denominada Ventania, hoje no município de Alpinópolis, situada no sul de Minas Gerais, juntamente com sua família e escravos. Em 21 de janeiro de 1802, recebeu carta patente assinada pelo Capitão General da Capitania de Minas Gerais, Bernardo José de Lorena, nomeando-o como Capitão de Ordenanças do Distrito de São José e Nossa Senhora das Dores (hoje Alfenas). Sua vida foi pacata até que um acontecimento trágico a mudou definitivamente: a morte covarde de seu irmão João Garcia Leal, que foi surpreendido na em uma fazenda na divisa entre as localidades de São Bento Abade e Luminárias por sete homens e atado nu em uma árvore, onde foi assassinado a sangue frio, tendo os homicidas retirado lentamente toda a pele de seu corpo. A burocrática justiça colonial mostrou-se absolutamente indiferente ao episódio, deixando impunes os sete irmãos que haviam perpetrado a revoltante barbárie. Foi assim que, ante a indiferença dos órgãos de repressão à criminalidade, Januário associou-se a seu irmão caçula Salvador Garcia Leal e ao primo, Mateus Luís Garcia, e, juntos, os três capitães de milícias assumiram pessoalmente a tarefa de localizar e sentenciar os autores do crime contra João Garcia Leal, dando início a uma perseguição atroz que relembrou obscuros tempos da história da humanidade, quando a justiça ainda era feita pelas próprias mãos. A lei escolhida por Januário, chefe do bando de justiceiros privados, foi a de talião, ou seja, a morte aos matadores com o requinte estarrecedor de se decepar uma orelha de cada criminoso, juntando-as em um macabro cordão que era publicamente exibido como troféu pelos vingadores. Somente depois de decepada a última orelha dos criminosos é que Januário deu-se por satisfeito. Até então, grande parte da então Capitania de Minas Gerais ficou sujeita à autoridade dos vingadores, que chegaram a desafiar magistrados e milicianos, sendo necessária a dura intervenção de Dom João VI, então Príncipe Regente de Portugal, para tentar debelar a ação dos capitães revoltados, que foram duramente perseguidos. Segundo a tradição oral, relatada por Gustavo Barroso, o "Sete Orelhas" teria morrido em decorrência de um acidente numa porteira. A morte se deu por um trauma que, por ironia do destino, foi na região da orelha direita, fraturando-lhe o crânio e o queixo. Tal trauma ocorreu quando o capitão cercava um cavalo que pulou uma porteira de varas, vindo uma das varas a desferir-lhe o golpe fatal. No início de 2006, a pesquisadora catarinense Tânia Arruda Kotchergenko localizou no Museu Histórico do Tribunal de Justiça de Santa Catarina o inventário de Januário Garcia Leal. Este documento confirmou que, à época de sua morte, Januário Garcia Leal exercia a função de mercador, tal qual seu pai, Pedro Garcia Leal. A documentação contém a carta patente original que lhe conferiu o posto de Capitão de Ordenanças do Distrito de São José e Nossa Senhora das Dores, as procurações de sua mulher e filho, declarações de testemunhas e, ainda, o exame de Corpo de Delito. Teria sido a história de Januário Garcia Leal mais impressionante do que a do cangaceiro Lampião, como afirmado por Gustavo Barroso? O "Rei do Cangaço" atuou no Nordeste brasileiro por mais de duas décadas e se valia dos meios de comunicação da época, inclusive a fotografia, para a construção de seu próprio mito. Quanto a Januário e seu bando, sacudiram a Capitania de Minas Gerais, sobrepondo-se às autoridades policiais e judiciárias, conquistando fama e respeito com seus impressionantes feitos, sem que precisassem contar com qualquer instrumento de propaganda. A ação dos vingadores em Minas Gerais, segundo um documento do período, colocava em risco a soberania do próprio Estado português. Mais um detalhe merece destaque: Januário Garcia Leal sempre viveu na região Sudeste do Brasil.
Detalhes biográficos e genealógicos Januário Garcia Leal, cognominado "Sete Orelhas", foi filho de Pedro Garcia Leal (açoriano, filho de João Garcia Pinheiro e Maria Leal) e de Josefa Cordeiro Borba (nascida na freguesia de Cotia, São Paulo, filha de Inácio Diniz Caldeira e Escolástica Cordeiro Borba).
João Garcia Pinheiro era irmão de Diogo Garcia que foi casado com a Ilhoa Júlia Maria da Caridade, com quem teve o Capitão Mateus Luís Garcia, companheiro de façanhas do "Sete Orelhas".
Januário teve oito irmãos: José Garcia Leal (n. 1755); Joaquim Garcia Leal (n. 1758); João Garcia Leal (n. 1759); Manuel Garcia Leal (n. 1763); Antônio Garcia Leal (n. 1764); Ana Garcia Leal (n. 1766); Maria Garcia Leal (n. 1767); e Salvador Garcia Leal (n. 1768). Januário Garcia Leal foi casado com Dona Mariana Lourença de Oliveira (filha de João Lourenço de Oliveira, natural de São João del-Rei, e de Rita Rosa de Jesus, da freguesia de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo), com quem teve descendência.
https://www.geni.com/people/Janu%C3%A1rio-Garcia-Leal/6000000023667066649?through=6000000028320922002
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