Genealogy Petroucic » Francisco de Meneses Meireles do Canto e Castro (1850-1915)

Persönliche Daten Francisco de Meneses Meireles do Canto e Castro 


Familie von Francisco de Meneses Meireles do Canto e Castro

Er ist verheiratet mit Maria Carlota da Costa Freitas.

Sie haben geheiratet am 3. März 1875 in Lisboa, Lisboa, Portugal, er war 24 Jahre alt.


Kind(er):



Notizen bei Francisco de Meneses Meireles do Canto e Castro

Biografia

Foi filho de Ana de Meneses de Lemos e Carvalho e de André Francisco Meireles de Távora do Canto e Castro, alto funcionário administrativo, jornalista e político. Os pais pertenciam à melhor aristocracia da cidade de Angra do Heroísmo, com ligações familiares às personalidades dominantes da política local.[1] O pai foi tesoureiro da Alfândega de Angra do Heroísmo até 1882, ano em que se transferiu para o lugar de chefe de secção do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria em Lisboa.

Francisco de Meneses Meireles do Canto e Castro, depois de concluir os estudos preparatórios em Angra do Heroísmo, matriculou-se na Escola Politécnica de Lisboa, preparando-se para seguir uma de carreira de funcionário aduaneiro.

Ainda durante os seus tempos de estudante dedicou-se ao jornalismo, com destaque para a crítica literária, publicando importantes artigos no periódico lisboeta Jornal da Noite.[1]

Em 1875, com 25 anos de idade, casou e ingressou na administração colonial portuguesa. Partiu nesse mesmo ano com a jovem esposa para Moçambique, onde se instalou na ilha de Moçambique trabalhando como técnico superior da Fazenda. A sua ascensão na carreira foi rápida, pois pouco depois foi nomeado director da Alfândega de Moçambique, membro da Junta de Justiça e vogal do Conselho de Província[2]

Durante a sua permanência na ilha de Moçambique, onde nasceu a primeira filha do casal, fundou uma Escola de Ofícios e destacou-se pelo acerto das suas medidas administrativas, granjeando o respeito dos governadores-gerais com quem serviu. Em 1878 já residia em Lourenço Marques, onde nasceu o segundo filho do casal.[1]

Em 1879 foi assinado um tratado aduaneiro entre Portugal e o Reino Unido relativo ao funcionamento das alfândegas na Índia Portuguesa. O plenipotenciário escolhido foi o conselheiro António Augusto de Aguiar, o qual tomou Francisco de Meneses Meireles do Canto e Castro por adjunto, dada a sua experiência aduaneira e de relacionamento com a estrutura colonial britânica que adquirira em Moçambique. Transferiu-se então para Goa, onde passou a exercer funções de ligação entre as alfândegas da Índia portuguesa e britânica, tarefa na qual demonstrou grande capacidade diplomática. Neste período foi administrador-geral das alfândegas do Estado Português da Índia, tendo ainda a sue cargo a direcção da alfândega de Macau.

Após a criação de um consulado de Portugal em Bombaim, concorreu para o lugar, sendo nomeado cônsul-geral de Portugal em Bombaim (Índia Britânica) por carta de 2 de Outubro de 1882. Durante o período em que exerceu funções em Bombaim teve de lidar com a contestação britânica ao Padroado do Oriente, tendo-se havido com grande tacto, o que lhe mereceu o reconhecimento por parte do Governo português.

Em 1891 foi nomeado cônsul-geral de Portugal em Bremen e Stettin (Alemanha) e cônsul de 1.ª classe e agente comercial português junto da embaixada portuguesa em Berlim.

Quando em 1892 foi fundada a Companhia de Moçambique, foi nomeado, a 20 de Maio de 1892, secretário-geral em Lisboa daquela empresa.

Em 1894 regressou a Moçambique como governador dos territórios da Manica e Sofala, então sob administração da Companhia de Moçambique. Sedeado na Beira, desenvolveu aí uma importante acção de fomento. Em 1895 visitou as colónias britânicas sob administração da British South Africa Company, tendo estado em Umtali, Salisbúria e Bulawayo. Regressou nesse ano a Lisboa.

Regressou a Moçambique no ano seguinte, tomando novamente posse do cargo de Governador de Manica e Sofala a 15 de Janeiro de 1897. As razões deste regresso prendem-se com o aumento da tensão internacional que se vivia na região, que viria a resultar na Segunda Guerra Anglo-Boer (1899-1902). A posição portuguesa em relação ao conflito emergente era difícil, já que a opinião pública era esmagadoramente contra qualquer colaboração com os britânicos após o insulto do ultimato britânico de 1890, não havendo contudo forma de resistir ao seu poderio e influência.

Mantendo a política de conciliação pró-britânica que as condições obrigavam, e na sequência do que já havia feito na Índia, durante a permanência de Francisco de Meireles do Canto e Castro os britânicos utilizaram o porto da Beira como o principal ponto de desembarque de tropas e material de guerra. Foi pela Beira que entraram no teatro de guerra os contingentes canadiano e australiano comandados pelo general Frederick Carrington, numa manobra decisiva para a vitória britânica no conflito. Permaneceu no posto até ao fim da guerra, tendo a sua colaboração merecido grande elogio por parte dos britânicos, incluindo a inclusão de menção honrosa na ordem-do-dia do Exército Britânico e a concessão do grau de cavaleiro comendador da Ordem de São Miguel e São Jorge do Reino Unido, com o tratamento de Sir, por diploma assinado pelo rei Eduardo VII em 10 de Novembro de 1902.

Regressado a Lisboa, reingressou no serviço diplomático, sendo nomeado a 9 de Maio de 1902 para o lugar de adido comercial especial na Legação de Portugal em Berlim. No ano seguinte foi noemado ministro plenipotenciário em Buenos Aires e em Montevideu. Reformou-se em 1908, nos Balcãs, onde era ministro acreditado junto das três cortes balcânicas: Bucareste, Sófia e Belgrado.

Foi jornalista de mérito, distinguindo-se como crítico literário no Jornal da Noite, de Lisboa, no qual colaborou com António Augusto Teixeira de Vasconcelos.

Interessado por assuntos coloniais, quando regressou a Portugal, vindo de África, fez reaparecer o Jornal das Colónias, que havia sido propriedade de seu pai André Francisco Meireles de Távora do Canto e Castro. Foi vice-presidente da Comissão Africana da Sociedade de Geografia de Lisboa.

Foi feito fidalgo do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima (1896), fidalgo cavaleiro da Casa Real por sucessão (9 de Maio de 1900) e elevado a visconde de Meireles por Decreto de 9 de Maio de 1902 do rei D. Carlos I de Portugal.

Foi comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa (1883), oficial da Ordem de Sant'Iago da Espada (1894), cavaleiro e comendador da Ordem de São Miguel e São Jorge do Reino Unido, com o tratamento de Sir, por diploma assinado pelo rei Eduardo VII do Reino Unido em 10 de Novembro de 1902, e comendador da Ordem da Coroa da Prússia (Kronenorden (Preußen)) por carta de 8 de Novembro de 1907.

Casou em Lisboa, a 3 de Março de 1875, com Maria Carlota da Costa Freitas (nascida a 9 de Abril de 1856) de quem teve cinco filhos:

Maria Ana Carlota Francisca de Freitas de Meirelles do Canto e Castro (27 de Fevereiro de 1876) casou por duas vezes, a primeira com Pedro Maria Bessone Basto, e a segunda com Luís Pimentel Pinto;
Francisco de Freitas de Meirelles do Canto e Castro, que foi o 2.º visconde de Meirelles. Casou com Sofia Henrieta Bleck;
Maria Luísa de Freitas de Meirelles do Canto e Castro (20 de Fevereiro de 1880) casou com Pedro Tovar de Lemos, que foi o 2.º conde de Tovar;
Maria das Dores de Freitas de Meirelles do Canto e Castro (2 de Dezembro de 1882) casou por duas vezes, a primeira com Hugh Edwin Hamilton Gordon e a segunda com João António Bianchi.
Pedro de Meirelles do Canto e Castro (4 de Dezembro de 1896) casou com Maria dos Prazeres Thomaz da Costa.

WP

Haben Sie Ergänzungen, Korrekturen oder Fragen im Zusammenhang mit Francisco de Meneses Meireles do Canto e Castro?
Der Autor dieser Publikation würde gerne von Ihnen hören!

Vorfahren (und Nachkommen) von Francisco de Meneses Meireles do Canto e Castro

Francisco de Meneses Meireles do Canto e Castro
1850-1915

1875

Mit der Schnellsuche können Sie nach Name, Vorname gefolgt von Nachname suchen. Sie geben ein paar Buchstaben (mindestens 3) ein und schon erscheint eine Liste mit Personennamen in dieser Publikation. Je mehr Buchstaben Sie eingeben, desto genauer sind die Resultate. Klicken Sie auf den Namen einer Person, um zur Seite dieser Person zu gelangen.

  • Kleine oder grosse Zeichen sind egal.
  • Wenn Sie sich bezüglich des Vornamens oder der genauen Schreibweise nicht sicher sind, können Sie ein Sternchen (*) verwenden. Beispiel: „*ornelis de b*r“ findet sowohl „cornelis de boer“ als auch „kornelis de buur“.
  • Es ist nicht möglich, nichtalphabetische Zeichen einzugeben, also auch keine diakritischen Zeichen wie ö und é.

Die angezeigten Daten haben keine Quellen.

Historische Ereignisse

  • Die Temperatur am 21. November 1850 war um die 9,0 °C. Der Wind kam überwiegend aus Nord-nord-west. Charakterisierung des Wetters: betrokken. Quelle: KNMI
  •  Diese Seite ist nur auf Niederländisch verfügbar.
    De Republiek der Verenigde Nederlanden werd in 1794-1795 door de Fransen veroverd onder leiding van bevelhebber Charles Pichegru (geholpen door de Nederlander Herman Willem Daendels); de verovering werd vergemakkelijkt door het dichtvriezen van de Waterlinie; Willem V moest op 18 januari 1795 uitwijken naar Engeland (en van daaruit in 1801 naar Duitsland); de patriotten namen de macht over van de aristocratische regenten en proclameerden de Bataafsche Republiek; op 16 mei 1795 werd het Haags Verdrag gesloten, waarmee ons land een vazalstaat werd van Frankrijk; in 3.1796 kwam er een Nationale Vergadering; in 1798 pleegde Daendels een staatsgreep, die de unitarissen aan de macht bracht; er kwam een nieuwe grondwet, die een Vertegenwoordigend Lichaam (met een Eerste en Tweede Kamer) instelde en als regering een Directoire; in 1799 sloeg Daendels bij Castricum een Brits-Russische invasie af; in 1801 kwam er een nieuwe grondwet; bij de Vrede van Amiens (1802) kreeg ons land van Engeland zijn koloniën terug (behalve Ceylon); na de grondwetswijziging van 1805 kwam er een raadpensionaris als eenhoofdig gezag, namelijk Rutger Jan Schimmelpenninck (van 31 oktober 1761 tot 25 maart 1825).
  • Von 1. November 1849 bis 19. April 1853 regierte in den Niederlanden das Kabinett Thorbecke I mit Mr. J.R. Thorbecke (liberaal) als ersten Minister.
  • Im Jahr 1850: Quelle: Wikipedia
    • Die Niederlande hatte ungefähr 3,1 Millionen Einwohner.
    • 4. Januar » Die Galaxie NGC 4125 wird von dem britischen Astronomen John Russell Hind entdeckt.
    • 5. März » Die Britanniabrücke über die Menai Strait wird eröffnet. Die Eisenbahnbrücke verbindet die Insel Anglesey in der Irischen See mit Wales.
    • 19. April » Im Clayton-Bulwer-Vertrag vereinbaren Großbritannien und die USA, dass keines der beiden Länder einen alleinigen Einfluss auf einen künftigen, den Atlantik mit dem Pazifik verbindenden Kanal haben soll, sie vielmehr seine Neutralität schützen wollen.
    • 29. Juni » Der Sachsendreier wird ausgegeben, die erste Briefmarke des Königreichs Sachsen.
    • 29. November » Preußen schließt mit dem Kaisertum Österreich und Russland die Olmützer Punktation. Darin muss es seine Unionspolitik aufgeben und verzichtet auf den Führungsanspruch in Deutschland und auf die Kleindeutsche Lösung.
    • 1. Dezember » Im Königreich Hannover werden Briefmarken im Postverkehr eingeführt.
  • Die Temperatur am 3. März 1875 war um die 3,7 °C. Der Winddruck war 17 kgf/m2 und kam überwiegend aus Ost-Nordost. Der Luftdruck war 76 cm. Die relative Luftfeuchtigkeit war 52%. Quelle: KNMI
  • Koning Willem III (Huis van Oranje-Nassau) war von 1849 bis 1890 Fürst der Niederlande (auch Koninkrijk der Nederlanden genannt)
  • Von 27. August 1874 bis 3. November 1877 regierte in den Niederlanden die Regierung Heemskerk - Van Lijnden van Sandenburg mit als erste Minister Mr. J. Heemskerk Azn. (conservatief) und Mr. C.Th. baron Van Lijnden van Sandenburg (AR).
  • Im Jahr 1875: Quelle: Wikipedia
    • Die Niederlande hatte ungefähr 4,0 Millionen Einwohner.
    • 6. Februar » Im Deutschen Reich schreibt das neue während des Kulturkampfes entstandene Reichsgesetz über die Beurkundung des Personenstands und die Eheschließung die obligatorische Zivilehe vor und lässt die Ehescheidung zu. Das Gesetz tritt am 1. Januar 1876 in Kraft.
    • 3. März » Die Uraufführung der Opéra-comique Carmen von Georges Bizet mit dem Libretto von Henri Meilhac und Ludovic Halévy nach der gleichnamigen Novelle von Prosper Mérimée an der Opéra-Comique in Paris wird vom Publikum kühl aufgenommen. Der Welterfolg des Werkes beginnt erst Monate später.
    • 10. März » Die Oper Die Königin von Saba von Karl Goldmark feiert bei ihrer Uraufführung an der Hofoper in Wien einen großen Erfolg und wird zu einer der erfolgreichsten Opern des ausgehenden 19. Jahrhunderts.
    • 25. März » Die komische Oper in einem Akt Trial by Jury von Arthur Sullivan mit dem Libretto von William Schwenck Gilbert wird am Royalty Theatre in London uraufgeführt.
    • 31. Mai » Während der Zeit des Kulturkampfes tritt in Preußen das Klostergesetz in Kraft, das alle geistlichen Orden und Kongregationen, ausgenommen die sich der Krankenpflege widmenden, aufhebt.
    • 11. November » In Buenos Aires wird der öffentliche Parque Tres de Febrero eingeweiht. Das Gelände gehörte dem früheren Diktator Juan Manuel de Rosas und wurde ihm enteignet.
  • Die Temperatur am 7. März 1915 lag zwischen 1,0 °C und 7,8 °C und war durchschnittlich 3,5 °C. Es gab 4,2 mm Niederschlag. Es gab 3,0 Stunden Sonnenschein (27%). Die durchschnittliche Windgeschwindigkeit war 4 Bft (mäßiger Wind) und kam überwiegend aus Nord-nord-west. Quelle: KNMI
  • Koningin Wilhelmina (Huis van Oranje-Nassau) war von 1890 bis 1948 Fürst der Niederlande (auch Koninkrijk der Nederlanden genannt)
  • Von 29. August 1913 bis 9. September 1918 regierte in den Niederlanden das Kabinett Cort van der Linden mit Mr. P.W.A. Cort van der Linden (liberaal) als ersten Minister.
  • Im Jahr 1915: Quelle: Wikipedia
    • Die Niederlande hatte ungefähr 6,3 Millionen Einwohner.
    • 19. Januar » Deutsche Zeppeline bombardieren im Ersten Weltkrieg die ostenglischen Städte Great Yarmouth und King’s Lynn und töten vier Zivilisten. Damit beginnen regelmäßige Luftangriffe auf Großbritannien. Von Mai 1915 bis 1917 wird auch London von Luftschiffen angegriffen.
    • 6. April » Uraufführung des Dramas Der Weibsteufel von Karl Schönherr in Wien.
    • 22. April » Deutschland setzt in der Zweiten Flandernschlacht des Ersten Weltkrieges bei Ypern in Belgien als erstes Land in der Geschichte Giftgas in großem Umfang ein. 5000 französische Soldaten werden durch Chlorgas sofort getötet, doppelt so viele schwer verletzt.
    • 27. Mai » Die Explosion der Seeminen auf dem britischen Minenleger Princess Irene im Hafen von Sheerness fordert 400 Tote, Besatzung und Hafenarbeiter, und den Totalverlust des Schiffes. Nur der Dockarbeiter David Wills überlebt das Desaster.
    • 14. Oktober » Bulgarien tritt auf der Seite der Mittelmächte in den Ersten Weltkrieg ein.
    • 25. November » Am Stone Mountain im US-Bundesstaat Georgia wird der Ku-Klux-Klan neu gegründet.


Gleicher Geburts-/Todestag

Quelle: Wikipedia

Quelle: Wikipedia


Über den Familiennamen Castro

  • Zeigen Sie die Informationen an, über die Genealogie Online verfügt über den Nachnamen Castro.
  • Überprüfen Sie die Informationen, die Open Archives hat über Castro.
  • Überprüfen Sie im Register Wie (onder)zoekt wie?, wer den Familiennamen Castro (unter)sucht.

Geben Sie beim Kopieren von Daten aus diesem Stammbaum bitte die Herkunft an:
Roberto Moraes Rosa Petroucic, "Genealogy Petroucic", Datenbank, Genealogie Online (https://www.genealogieonline.nl/genealogy-petroucic/I192199.php : abgerufen 12. Juni 2024), "Francisco de Meneses Meireles do Canto e Castro (1850-1915)".