Sie ist verheiratet mit José Pires de Albuquerque.
Sie haben geheiratet am 21. September 1867 in Itapecerica da Serra, São Paulo, Brasil, sie war 16 Jahre alt.
Kind(er):
Matriz de Santo Amaro Batismos- Aos 09-06-1851 baptizei e puz os Santos Oleos a Emilia de mês, filha de D. Maria Clara Pedroza viúva; padrinhos Joaquim solteiro filho de João Nepomuceno e D. Joaquina Pedroza viúva aquelle de Itapecerica esta de Santa Ifigenia os mais desta Villa. O Vigro Jesuisno Antonio de Araujo.
Aos nove anos quando perdeu a mãe, passou a viver em casa do "padrinho" Capitão Manoel José de Moraes, que redigiu testamento garantindo a ela e às irmãs menores um vultoso dote, recomendando enfaticamente a seu genro e testamenteiro Manoel Vieira de Moraes que por elas olhasse e casasse apropriadamente. Ato seguinte, Capitão Moraes decidiu ele próprio casá-la com moço "seu igual". Para isso conseguiu liminarmente a provisão em processo que se resumiu a uma pagina e poucas linhas, com o qual Emilia se casou aos 21-09-1867 com José Pires de Albuquerque, filho de Manoel Pires de Albuquerque e Rita Domingues de Moraes. Recebeu como dote parte das terras da Fazenda da Ilha em Embu-Guassu, de propriedade do Capitão Moraes mais algum dinheiro. Faleceu o Capitão Moraes um mês depois, aos 25-10-1867.
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Viuva, Emilia assumiu a responsabilidade de criar os filhos, todos ainda menores quando perderam o pai. Formalmente foram tutelados pelo tio paterno Manoel Pires de Albuquerque. Quando este se mudou para o sul, foi substituído pelo tio materno das crianças, Manoel José de Moraes, que vivia nas vizinhanças da fazenda Itararé onde Emilia continuou morando. Achando impróprio que a irmã viúva moça e bonita hospedasse em sua casa um homem solteiro, Manoel despediu o professor e por isso os filhos de Emilia não puderam continuar os estudos, as filhas não passaram das primeiras letras.
Idosa, foi acompanhada pelo neto Dr José Elias de Moraes, que frequentemente ia a cavalo visitar a avó e cuidar de sua saúde. Porque a viajem era longa, Dr. José Elias costumava pernoitar na casa do sitio em Itararé. Nos serões, sozinhos junto do fogão a lenha, Emilia contava ao neto episódios de sua vida, das lembranças que tinha da mãe aos casos que presenciou com o pai, das suas ocupações em solteira e depois de casada, lembranças de sua sogra a quem ela queria muito bem, das mudanças que presenciou aos sobressaltos que sofreu com a abolição da escravatura, a proclamação da República, a substituição das tropas de mulas por veículos motorizados, a desapropriação de suas terras para as obras das represas, e muitos outros episódios. Por vezes era ela a pousar em Santo Amaro na casa da filha, e juntas recordavam passagens dos tempos idos. Sentia por não ter conseguido educar apropriadamente os filhos, mas se orgulhava do neto doutor e dos outros cursando faculdade ou ainda no colégio, todos alunos brilhantes.
Emilia contraiu câncer por volta de 1927, ao qual resistiu por mais de dois anos, e faleceu em sua casa aos 14-05-1929. Foi sepultada no cemitério de Itapecerica.
Emília Pedroso de Moraes | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
1867 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
José Pires de Albuquerque |
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