Pass auf: Ehegatte (Duarte Coelho Pereira) ist 32 Jahre älter.
Sie war verwandt mit Duarte Coelho Pereira.
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Brites de Albuquerque, a esposa de Duarte Coelho Pereira, primeiro donatário da capitania de Pernambuco, nasceu em Portugal aproximadamente em 1517 e morreu no Brasil, em 1584. Pertencia a ilustre família da nobreza portuguesa, filha de Lopo de Albuquerque e de D. Ana de Bulhões.
Brites era dama do Paço Real quando conheceu o chefe militar, Capitão Duarte Coelho, famoso pelas suas vitoriosas expedições marítimas. Duarte Coelho recebeu, como reconhecimento pelos serviços prestados, à coroa portuguesa, a posse da Capitania de Pernambuco.
Casou-se com Duarte Coelho por volta de 1533 e veio com ele para o Brasil. Embora muito jovem e acostumada ao conforto do palácio real, teve a coragem para deixar parentes e amigos e aventurar-se em terra desconhecida, primitiva e muito distante de sua pátria.
Com eles vieram, além de algumas famílias e muitos aventureiros ambiciosos e rudes, o irmão de Brites, Jerônimo de Albuquerque, que ficou conhecido como o “Adão pernambucano”, por ter deixado vasta descendência por praticamente todo o Brasil e, mais especificamente, na região Nordeste.
Brites pisou pela primeira vez no solo pernambucano, em 1535, no lugar chamado “Sítio dos Macacos”, próximo de Igarassu, onde havia umas poucas casas de madeira, uma tosca fortaleza, e alguns índios “amigos”. A praia de areia branca era lavada pelas ondas, rodeada de cajueiros e palmeiras, onde floria o vermelho do pau-brasil. Havia também selvagens imprevisíveis e os franceses na espreita para explorar a terra.
Como Igarassu não oferecia as condições adequadas para moradia, procuraram então um lugar mais conveniente, e foram fixar-se, em Olinda, local onde hoje se encontra a colina da Igreja da Sé.
Naquele alto, nasceram seus quatro filhos, os primeiros fidalgos brasileiros pernambucanos: o primogênito Duarte Coelho de Albuquerque, que foi o segundo donatário da capitania de Pernambuco (1537-1538?-1578); Jorge de Albuquerque Coelho, que se tornaria o terceiro donatário depois que morreu seu irmão; Inês de Albuquerque e uma criancinha nati-morta. O casal Brites e Duarte Coelho, foi o único entre os donatários que conseguiu fixar-se firmemente em seus domínios e legá-los a seus descendentes, como fundador de dinastia.
Dona Brites, como era conhecida, educou seus filhos na honradez e no cumprimento do dever. Era esposa dedicada e excelente colaboradora. Com a morte do marido, em 1554, e a ausência dos filhos que estudavam em Portugal, a viúva assumiu o governo da Capitania. Só em 1560, quando chegou a Pernambuco, seu filho mais velho, Duarte Coelho de Albuquerque, ela deixou de exercer o cargo, mas retomou-o, em 1572, ainda por motivo da ausência de seu filho que havia regressado novamente a Portugal. Mais tarde, em decorrência da morte do primogênito, ela passou o governo a seu segundo filho Jorge, que o assumiu na qualidade de terceiro donatário.
Dona Brites adotou a terra pernambucana como sua nova e definitiva pátria. Durante quase 50 anos acompanhou a vida da capitania que viu nascer, desde os primeiros anos difíceis e atribulados, com as lutas contra os índios, as tragédias da colonização, a expansão verde dos canaviais, e o florescer dos primeiros coqueiros que seu esposo introduziu no Brasil e que deram nova fisionomia às praias pernambucanas.
Viu surgir o Recife e acompanhou o lento progresso de Igarassu. Em resumo, alentou com a sua sensibilidade de mulher o progresso e a estabilização da capitania que mais prosperou no Brasil.
Morreu trinta anos depois de seu marido. Brites de Albuquerque é considerada a primeira e uma das mais ilustres pernambucanas. A mãe dos pernambucanos.
Fonte:Lúcia Gaspar
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco
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