Er ist verheiratet mit N... de Lacerda.
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Diogo Nunes de Serpa (c. 1348 - ?) foi cavaleiro e vassalo de D. João I. A 15 de Maio de 1393 este rei doou a Diogo Nunes de Serpa, cavaleiro seu vassalo, para si e seus sucessores, todos os bens móveis e de raiz que que Vasco Rodrigues, que foi almoxarife em Beja e andava em deserviço. Doou-lhe ainda a quinta de Armenta, junto a Sacavém. Parece ter sido já senhor da quinta da Torre Velha, em Serpa. Talvez fosse filho ou neto do Pedro Nunes de Serpa que em 1323 e 1325 se documenta como escrivão do rei. Acresce que em 1361 se documenta também como escrivão do rei um Vasco Esteves de Serpa.
Tudo indica que tenha casado com uma irmã do condestável D. Nuno Álvares Pereira.
Foi pai de Álvaro Gonçalves de Serpa.
FontesSOVERAL, Manuel Abranches de - «Ensaio sobre a origem dos Correa, senhores de Fralães. Séculos XIV e XV»[1]
Gene Web
Nome derivado de alcunha, pertence a uma ilustre família da nobreza peninsular, de origens comprovadas e legitimamente principescas.
Com efeito, do casamento do rei Afonso X, o Sábio, de Castela, com a rainha Violante, princesa de Aragão, nasceu primogénito Fernando, cognominado de "La Cerda" por haver nascido com um tufo de cerdas no peito. Casando com a princesa Branca de França, filha do rei S. Luís, dela teve geração, mas vindo a morrer antes do pai, quem a este sucedeu na coroa de Castela foi seu irmão secundogénito, o Infante D. Sancho.
Em vão lutou o filho primogénito de D. Fernando, D. Afonso, em defesa dos seus inegáveis direitos ao trono, como chefe da linha varonil de legítima primogenitura de seu avô, mas acabaria sendo joguete dos interesses de outros príncipes e soberanos, que ora lhe davam apoio ora o retiravam, tudo para de Sancho de Castela obterem maiores ou menores proveitos.
Ao desistir, por fim das suas pretensões, aquele que deveria vir a ser por direito de nascimento o rei Afonso XI de Castela, ainda obteve de seu primo germano, o rei Afonso de Castela, filho de Sancho, uma grande casa, inúmeros senhorios e vultosas rendas.
Casado e com geração, a sua descendência e a de seu irmão, o infante Fernando, continuaram o uso do nome de La Cerda, que foi primeiro utente o infausto prícipe D. Fernando.
A Portugal cedo passou o filho tereiro do «rei» (como se intitulava e o seria de direito, chegando a ser aclamado e por muitos monarcas reconhecido D. Afonso de La Cerda) chamado João Afonso, que aqui casou com D. Maria Afonso, filha bastarda e legitimada do rei D, Dinis.
Em meados do séc. XV viviam no nosso país dois irmãos chamados Nuno Pereira e Rui Dias de Serpa, tendo inúmeros descendentes do primeiro tomado o nome de La Cerda.
De forma que antes daquela época já em Portugal se teria instalado um ramo da descendência daquela principesca família. Consoante o demonstrou o professor Luís de Melo Vaz de São Payo em sua obra recente, era aquele protagonizado na pessoa de Martim Gonçalves de La Cerda, vivendo aqui cerca de 1380. Seria ele filho de um Diogo Nunes, chamado de Serpa, e de sua mulher, D. N... de La Cerda, filha natural de D. Carlos de La Cerda, dito de Espanha que foi Conde de Angoulême em França.
É possível que aquela designação de Serpa adviesse a Diogo Nunes do facto de ele ser descendente, talvez neto do nosso Infante D. Fernando, denominado de Serpa, se bem que, como é óbvio, por via ilegítima.
Diogo Nunes de Serpa | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
N... de Lacerda |
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