(1) Hij heeft/had een relatie met NN.
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(2) Hij is getrouwd met D. Ausenda Gonçalves de Marnel ???.
Zij zijn getrouwd
Soeiro Mendes de Sousa
Rico-homem/Senhor
Tenente condal
Reinado
Sousa:1121-
1128
Descendência
Maria Soares de Sousa
(barregania)
Dinastia
Sousa
Nascimento
Antes de 1097
Condado
Portucalense
Morte
1137
Condado
Portucalense
Pai
;
Mem Viegas de
Sousa
Mãe
Teresa Fernandes
de Marnel
Religião
;
Catolicismo romano
Soeiro Mendes de Sousa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Soeiro Mendes de Sousa
“o Grosso” (m c.1137) foi um nobre Rico-Homem e cavaleiro
medieval português. Esteve entre os principais barões do Condado Portucalense que
participaram activamente na Batalha de São Mamede. Combateu ao lado do primeiro rei de
Portugal D. Afonso Henriques.
Primeiros anos
Na corte
O governo independente de Teresa de Leão (1112-1128)
A ascensão de Afonso VII de Leão e o enfraquecimento de eTresa
A educação do herdeiro Afonso e as primeiras revoltas
A luta pela independência
Consequências da batalha e últimos anos
Matrimónio e descendência
Referências
Bibliografia
Soeiro era filho do poderoso magnate Mem Viegas de Sousa e da sua esposa Teresa Fernandes de Marnel. Soeiro pertencia assim à prestigiante Casa de
Sousa, que com o casamento dos pais, adquirira vários bens da família de Marnel, na região dVoo uga, aí criando para a família um novo núcleo de bens.
Após a morte do marido, Teresa e a irmã, a rainha Urraca de Leão e Castela, alimentaram uma discórdia pelas tentativas que a condessa fazia para
duplicar os seus territórios para leste, confirmadas por um tratado entre ambas, em1 123. Alguns nobres partilhavam terras reconhecidas por esse tratado à
que desde 1116 se intitulava
rainha dos portugalenses[1]
.
Porém, por morte de Urraca de Leão em 1126, sucede-lhe no trono Afonso VII, o qual readopta o título de
imperador de toda a Hispânia
do avô,
procurando a vassalagem dos demais reinos, incluindo entre eles também Co ondado Portucalense, que há muito demonstrava tendências autonomistas.
Tudo mudaria em Portugal com a entrada de dois magnates galegos, irmãosB: ermudo Peres de Trava e Fernão Peres de Trava. A influência que passaram
a exercer na rainha de Portugal foi forte o suficiente para, no caso de Bermudo, desposar uma das infantas, Urraca Henriques, e no caso de Fernão,
manter uma proximidade maior com a condessa, de quem terá tido inclusive descendênc
[i2a]
.
Ambos pareciam ser interventores dos dirigentes galegos Pedro Froilaz de Trava (pai dos dois magnates) e Diego Gelmírez, Arcebispo de Santiago,
interessados em travar a marcha da libertação portuguesa pela qual a rainha, que até então se batera ferozmente, se deixava enredar neste ardil
[3]
. A
influência que passaram a exercer na rainha de Portugal foi de facto forte o suficiente para afastar magnates de confiança de então, como Egas Moniz, o
Aio, dos seus cargos, afastamento provado pelo facto de Egas Moniz, importante homem de confiança de Teresa e do seu então falecido esposo, o conde
Henrique de Borgonha, passara a estar submetido em termos governativos, a Fernão Peres, que o substituíra na tenência de Coimbra, e o mesmo com
Bermudo Peres, que assumira as deV iseu e Seia
[3]
.
Índice
Primeiros anos
Na corte
O governo independente de Teresa de Leão (1112-1128)
A ascensão de Afonso VII de Leão e o enfraquecimento de eTresa
É desta forma compreensível que grande parte da aristocracia começasse a não ver com bons olhos os dois galegos
e muito menos o mau governo que Teresa começava a protagonizar: Fernão Peres de Trava chegava inclusive a
surgir na documentação como príncipe consorte (o que não era). Assim, como um dos principais lesados das más
decisões que a rainha começava a tomar, terá sido o responsável pelas primeiras agitações tumultuosas da
nobreza
[3]
.
Egas Moniz, o Aio era o magnate que por vontade dos condes, se encarregava da educação do então herdeiro, o
infante Afonso. O infante crescia “em idade e boa índole” por educação do seu Aio, que amiúde lhe deve ter
pintado a sujeição em que Portugal ia recuando no caminho da libertação quase conseguida, a dependência cada
vez maior dos galegos a que Portugal se sujeitava na pessoa da sua rainha. O infante que Egas criara e agora
incitava à revolta, apesar da ainda curta idade, era, desta forma, também afetado pela vinda dos magnates galegos,
que lhe passaram a ser apresentados como os seus inimigos e os que mais ameaçavam a sua herança.
Com efeito, Afonso Henriques mostra a sua rebeldia contra a mãe nos inícios de dezembro de 1127, na carta de couto à ermida de S. Vicente de Fragoso;
no próprio documento surge como “conde de Neiva” (ou “tenente de S. Martinho”) e surgem a apoiá-lo: o conde Afonso (que seria provavelmente sogro
de Egas Moniz), Lourenço (que poderia já ser o seu filho mais velho) e outros. Em maio do ano seguinte, Egas Moniz volta a apoiar novas rebeldias do
seu pupilo (como o foral a Constantim de Panoias, e talvez a doação de Dornelas à Ordem do Hospital), tendo anteriormente, por exigência de situações
delicadas dos rebeldes, levado o pupilo a reconciliações fingidas com a mã
[3e]
.
A mais flagrante das investidas contra a suserania leonesa dá-se em março (ou
inícios de abril) de 1128, forçada pela vinda a Portugal do Imperador Afonso
VII em pessoa. Este havia preparado a sua viagem pré-nupcial a Barcelona por
mar, para se casar, e desejara uma solução pacífica para o conflito português.
Partiu, assim, para o seu destino, do qual não regressaria antes de novembro de
1128, uma vez que entre Barcelona e Leão-Castela se encontrava Aragão,
governado pelo padrasto e um dos seus maiores adversários, Afonso O
Batalhador
[3]
.
Os rebeldes aproveitam a ocasião: em maio, estão com Egas Moniz em rebeldia
definitiva contra a rainha Teresa. Egas Moniz retirara-se para reunir um exército
nas suas terras, com o qual interviria na batalha, que se trava junto ao Castelo
de Guimarães, o foco dos revoltosos, no dia de S. João de 1128, batalha que
ficaria conhecida como a célebre Batalha de São Mamede. Diz-se que o infante
fora batido, e ia fugindo dos campos quando encontra Egas Moniz à testa das
suas gentes de armas: ambos vão sobre os “estrangeiros”, que dizem
“indignos”, e “esmagam-nos”
[3]
.
Apesar de lidar com Aragão, nada impediu Afonso VII de combater Portugal: protegendo-se de Aragão, mas pretendendo uma ofensiva na frente
ocidental de guerra, trava a “batalha” de Arcos de Valdevez (ou da Veiga da Matança, nome que ainda perdura), provavelmente no final de 1128 ou no
início de 1129. Infelizmente, Afonso Henriques e Egas Moniz não conseguiram conter o avanço do Imperador e retiraram-se para Guimarães com a
grande nobreza, que se compunha, para além de Soeiro e do seu irmão Gonçalo Mendes de Sousa, de Garcia, Gonçalo, Henrique e Oveco Cendones;
Egas Gondesendes II de Baião; Mem Moniz de Riba Douro e Ermígio Moniz de Riba Douro, irmãos de Egas; o Afonso Nunes de Celanova; os filhos
mais velhos do Aio (Lourenço, Ermígio e Rodrigo Viegas), e outros, como Garcia Soares, Sancho Nunes, Nuno Guterres, Nuno Soares, Mem Fernandes,
Paio Pinhões, Pero Gomes, Mem Pais, Romão Romanes, Paio Ramires, Mem iVegas, e Gueda Mendes.
A situação dos sitiados era precária, mas Afonso Henriques atua com os
seus nobres
: Paio Soares, Soeiro Mendes e Gonçalo Mendes da Maia, além do
irmão destes últimos, Paio Mendes, arcebispo de Braga.
Mas contrariamente ao que se costuma relatar, apesar de, Afonso Henriques nunca foi pressionado para cumprir a palavra dada ao Imperador; aliás essa
promessa dos nobres é imediatamente quebrada em 1130 com a invasão da Galiza, travando-se a Batalha de Cerneja (1137), da qual saem vitoriosos os
portucalenses. Afonso VII não pôde conter as invasões dadas as querelas com o padrasto em Arag
[ã3o]
.
Bermudo Peres de Trava
A educação do herdeiro Afonso e as primeiras revoltas
A luta pela independência
O Castelo de Guimarães, junto ao qual se travou uma das
mais importantes batalhas da resistência portuguesa.
Consequências da batalha e últimos anos
Após o conflito, em que terá participado ativamente, embora já não fosse jovem, Soeiro Mendes passou a confirmar todos os atos do novo conde até
1137. Logo em 1128, quando Afonso Henriques confirma o foral dado a Guimarães pelos pais, Soeiro era, na verdade, um dos
burgueses que comigo
suportaram o mal e o sacrifício em Guimarães
, cujos privilégios incluíamː
nunca dêem fossadeira das suas herdades e o seu haver onde quer que seja
esteja a salvo e quem o tomar por mal pague-me 60 soldos e dê, além disso, o haver em doob rao seu dono.
[4]
Soeiro confirmou também os coutos aos mosteiros de Pedroso (c.1128) e de Laurosa (fins de 1132, para o prelado de Viseu); doação do castelo de Luzes,
em Idanha, (fins de 1132, ao prelado de Braga); doação de Mossâmedes (Vouzela) a Fernão Peres (meados de 1133); doação ao Mosteiro de Cête
(meados de 1133); couto à albergaria das Gavieiras (fins de 1136); e a doação ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra (setembro de 1137).
Nesse ano de 1137, Soeiro desaparece da corte, tendo provavelmente falecido pouco depois.
Não é certo que Soeiro Mendes tenha casado. Contudo, já se apontou Ausenda Gonçalves de Marnel como possível esposa
[5]
, sendo, contudo, uma
hipótese pouco provável.
No entanto, terá tido de uma barregã de nome desconhecido a seguinte descendênc
Ë
ia
D. Maria Soares de Sousa, casada em primeiras núpcias comE gas Duer (de quem teve Martim Viegas de Ataíde, Senhor da Torre de
Ataíde, que se casou com Maria Anes de Baião, Maria Giraldes e Elvira Rodrigues) e depois com João Fernandes de Riba de Vizela.
1. GEPB 1935-57, vol.25, p. 504.
2. Mattoso 1981.
3. GEPB 1935-57, vol.17, p. 624-629.
4. Foral de Guimarães: O primeiro foral português (https://www.amap.pt/p/foral-de-guimaraes-o-primeiro-foral-portugues)
5. Mattoso 1994.
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira - 50 vols. , Vários, Editorial Enciclopé;dia, Lisboa.
Gayo, Manuel José da Costa Felgueiras,
Nobiliário de Famílias de Portuga,l
Carvalhos de Basto, 2ª Edição, Braga, 1989, vol. IV-pág.
377 (Coelhos).
Sottomayor-Pizarro, José Augusto (1997).
L inhagens Medievais Portuguesas: Genealogias e Estraté;gias (1279-1325. )I
. Porto: Tese
de Doutoramento, Edicão do Autor
Mattoso, José (1994).
A Nobreza Medieval Portuguesa - A Família e o Pode.r
Lisboa: Editorial Estampa.I SBN 972-33-0993-9
Ventura, Leontina (1992).
A nobreza de corte de Afonso III. II
. Coimbra: Universidade de Coimbra
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